Pirangi/Itajuípe, 73 anos de história
Redescobrindo
Itajuípe após 73 anos
Antes matas densas, chão calejado
Pelos pés dos jagunços, nome indígena
Ita: "pedra"
Ju: "espinho"
Y: "água"
Pè:
"caminho”,
Frutos dourados,
adubos
Feitos de
sangues, terra prometida
Para alguns.
O Almada,
clama, os paralelepípedos agora
Coberto pelo
ouro negro não respiram,
As águas de
dezembro avizinham-se, Deus
Queira que
não.
Muitas memórias
perdidas, o
Progresso não contemplam
a todos,
As feridas
ainda não cicatrizadas
Latejam, o sol
também se levanta,
Protestando,
não sei, a lua é uma
Boa mediadora,
as estrelas antes
Encantadas, estão
em silêncio.
O progresso
está lento, não vejo
Cansaços na
minha septuagenária
Itajuípe,
antes Pirangi, a vejo com
Aquele vigor
juvenil, jogando na
Antiga desportiva
entre bolas de
Panos, hoje
sintéticas.
Parabéns
Itajuípe, hoje o seu nato
Filho te saúda
e te presenteia com
Uma bola de
cristal, afinal: o futuro
A Deus
pertence.
Cláudio Luz
O município de Itajuípe celebra hoje (12), 73 anos de emancipação política
e administrativa, através da Lei Estadual nº. 507, de 12 de dezembro de 1952
sancionada pelo então Governador Régis Pacheco, criando o município de Itajuípe,
antes Pirangi.
O atual município de Itajuípe tem suas origens na região do Sequeiro do Espinho, que pertencia a Ilhéus e se estendia até o município de Iguaí. O povoamento do território iniciou-se no final do século XIX, com a chegada dos primeiros pioneiros, que iniciaram o desmatamento e a formação de fazendas de cacau. Por volta de 1918, outras famílias se estabeleceram à margem direita do Rio Almada, iniciando o povoado Pirangi.
Em 1930, instalou-se uma subprefeitura no arraial de Pirangi, subordinada ao município de Ilhéus. O nome foi alterado em 1943 para Itajuípe, vocábulo tupi que significa rio das pedras. O município foi desmembrado em 1962 para formar o a cidade de Barro Preto.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Pirangi, pelo Decreto Estadual n.º 8678, de 13-10-1933, subordinado ao município de Ilhéus.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Pirangi, figura no município de Ilhéus.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 141, de 31-12-1943, confirmado pelo Decreto Estadual n.º 12978, de 01-06-1944, o distrito de Pirangi tomou a denominação de Itajuípe.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Itajuípe (ex-Pirangi), figura no município de Ilhéus.
Elevado à categoria de município com a denominação de Itajuípe, pela Lei Estadual n.º 507, de 12-12-1952, desmembrado de Ilhéus. Sede no antigo distrito de Itajuípe. Constituído de 3 distritos: Itajuípe e Barro Preto, ambos desmembrados de Ilhéus.
Pela Lei Estadual n.º 628, de 30-12-1953, o município de Itajuípe adquiriu do município de Ilhéus o distrito de Bandeira do Almada (ex-União Queimada), alterado pela mesma lei acima citada.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 3 distritos: Itajuípe, Bandeira do Almada e Barro Preto.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Pela Lei Estadual n.º 1678, de 17-04-1962, desmembra do município de Itajuípe o distrito de Barro Preto. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Itajuípe e Bandeira do Almada.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2015.
Pirangi/Itajuípe
O saudoso Cloil "Doutorzinho"Amambay de Oliveira
pirangiense
1. Indivíduo nascido ou que vive em Pirangi (Ba).
2. De
Pirangi; típico dessa cidade ou de seu povo.
Itajuipense pirangiense
Itajuípe (Pirangi) é assim, e essa é a minha
história.
Topônimo
O topónimo Itajuípe é de origem indígena e significa "caminho das águas entre pedras e espinhos". A palavra é composta por:
- Ita: Significa
"pedra"
- Ju: Significa
"espinho"
- Y: Significa
"água"
- Pè: Significa
"caminho"
O nome representa a região do rio Almada, que era cheia de pedras e
espinhos e servia como caminho de saída da cidade.
A história do município de Itajuípe é a seguinte:
- O
povoado Sequeiro do Espinho, que pertencia a Ilhéus, foi estabelecido no
final do século XIX
- Em
1918, o povoado Sequeiro do Espinho passou a ser chamado de Pirangi
- Em
1930, Ilhéus instalou uma subprefeitura em Pirangi
- Em
1943, o município passou a ser chamado de Itajuípe
- Em
1952, o município foi desmembrado de Ilhéus e emancipado politicamente e
administrativamente
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Cronologia do escritor Itajuipense
Adonias Filho
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1915 - Nasce Adonias Filho em 27 de novembro,
em Itajuípe, antigo Pirangi, vila que pertencia ao município de Ilhéus, no sul
da Bahia. Filho de Adonias Aguiar e Rachel Bastos de Aguiar. 1934 - Conclui o
curso secundário no Ginásio Ipiranga, em Salvador. 1936 - Muda-se para o Rio de
Janeiro e inicia a carreira de jornalista no ano seguinte, colaborando no
Correio da Manhã. 1938 - Assume a crítica literária de os Cadernos da Hora
Presente, de São Paulo. Colabora em O Jornal, dos Diários Associados (Rio), e
traduz O Pântano do Diabo, de George Sand, A Família Bronte, de Robert de Traz,
e trabalha na tradução de três romances de Jacob Wassermann: Galovin, Gaspar
Hauser e O Processo Maurizius, em colaboração com Otávio de Faria. 1944 -
Exerce a crítica literária no jornal A Manhã e colabora no Jornal do Comércio,
do Rio, e Estado de São Paulo e Folha da Manhã, de São Paulo. 8 1945 - Casa-se
com Rosa Galeano. 1946 - Designado para dirigir a editora A Noite, onde
permanece até 1950. Faz sua estreia como romancista com Os Servos da Morte,
publicado pela José Olympio. 1948 - Nasce a filha Raquel. 1950 - Nasce o filho
Adonias Neto. 1952 - As Edições O Cruzeiro publica Memórias de Lázaro, romance.
1954 - É nomeado diretor do Serviço Nacional do Teatro. 1955 - É designado para
diretor substituto do Instituto Nacional do Livro. 1956 - Retorna em nova
nomeação ao cargo de diretor do Serviço Nacional do Teatro. No mesmo ano pede
demissão. 1957 - Faz crítica literária no Jornal de Letras, de Elysio Condé, e
no Diário de Notícias, do Rio. 1961 - Nomeado como diretor geral da Biblioteca
Nacional. 1962 - Publica pela Editora Civilização Brasileira seu terceiro
romance, Corpo Vivo, sucesso de crítica, despertando os primeiros estudos sobre
a sua obra. 1964 - É designado para, como diretor da Biblioteca Nacional,
responder pelo expediente da Agência Nacional, do Ministério da Justiça. 1965 -
Publica O Forte, romance. No dia 14 de janeiro é eleito para a cadeira 21 da
Academia Brasileira de Letras. Agraciado com a Ordem do Mérito Militar, no grau
de Comendador, no Corpo de Graduados Especiais. 1966 - Eleito vice-presidente
da Associação Brasileira de Imprensa. 1967 - Participa do II Congresso das Comunidades
de Cultura Portuguesa, em Moçambique, na África, como convidado do governo
português. 9 Visita os Estados Unidos. A Universidade do Texas adquire os
direitos autorais de Memórias de Lázaro, já traduzido por Fred Ellison. Curt
Mayer Clason traduz e a editora alemã Econ-Claassen publica O Forte. A editora
Europa-América, de Lisboa, adquire os direitos autorais para este mesmo
romance. É designado como membro do Conselho Federal de Cultura. 1968 - Com
Léguas da Promissão, novelas, recebe o Prêmio Paula Brito. Conquista o Golfinho
de Ouro de Literatura, prêmio patrocinado pelo Museu da Imagem e do Som da
Guanabara. 1969 - Conquista com Léguas da Promissão o prêmio da Fundação
Educacional do Paraná. Publica O Romance Brasileiro, livro de ensaios. 1971 - Publica
Luanda Beira Bahia, primeiro romance em nossas letras com o cenário
caracterizado em três latitudes. 1973 - Publica Uma Nota de Cem, seu primeiro
livro para crianças. 1975 - Lança As Velhas, considerado obra-prima pela
crítica, e que lhe rende o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, São
Paulo. 1976 - Publica o ensaio Sul da Bahia: Chão do Cacau. 1978 - A
Civilização Brasileira edita Fora da Pista, novela para o público juvenil. 1981
- Publica o Auto dos Ilhéus, edição para comemorar o Centenário da Cidade sul
baiana, e O Largo da Palma, contos e novelas. 1983 - Publica Noite sem
Madrugada, romance policial, com cenas, situações e episódios que acontecem no
Rio. Recebe o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal da
Bahia. 1985 - Permanece residindo no Rio, mas visita mais vezes sua fazenda
Aliança, perto de Itajuípe. Publica Um Coquinho de Dendê, destinado ao leitor
infantil. 1987 - Publica O Homem de Branco, biografia romanceada de Jean-Henri
Dumont, o suíço fundador da Cruz Vermelha. 1990 - Vende, em definitivo, os
direitos autorais de Os Bonecos de Seu Pope, livro infantil, às Edições de
Ouro, para custear a doença da esposa Rosa Galeano, que vem a falecer. Na sua
fazenda Aliança falece, em 2 de agosto do mesmo ano. 1993 - A novela O Menino e
o Cedro, juvenil, é publicada pela Editora FTD, em edição póstuma.
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Acontecimentos:
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· Aqui na minha cidade aconteceram as locações dos filmes "Os Deuses e os Mortos, de Ruy Guerra,
Os Magníficos e A Coleção Invisível, do renomado cineasta francês, Bernard Attal.
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Tivemos no primeiro as presenças de Othon Bastos, Dina Sfat, Norma Benguell, Milton Nascimento entre outros. Na Coleção Invisível, tivemos como ator principal Wladimir Britcha,
· e de Walmor Chagas e Paulo Cesar Pereio, em
suas últimas aparições antes de falecer.
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· Cláudio Luz
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Cláudio Marcelo da Luz Souza “Cláudio
Luz, ou Luz do Almada”, é poeta, contista e historiador das coisas itajuipense.
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· Obras Literárias:
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Nostalgia do que
se foi - (Poesias), lançado em 2025)
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Futuros
lançamentos no prelo:
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Poesias do Almada
- (Poesias),
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Deixa que eu
conto - (Casos e causos Pirangienses e Itajuipenses),
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Logos Existo
(Poesias)
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Sinopse do meu
amor por ti (Poesias).
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Blogs:
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Publicações diárias nos meus blogs: apoesiadeclaudioluz.blogspot.com, que conta até
presente data de hoje com 51.228 acessos.
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Ainda publico notícias gerais nos blogs de minha
responsabilidade
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correioitajuipense.blogspot.com, 636.684 acessos
·
Academiaalcooldeitajuipe.blogspot.com, com 136.479 acessos
· correioitajuipensedenoticias.blogspot.com, com 63.972 acessos
Reconhecimentos:




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