quinta-feira, 21 de julho de 2016

A POESIA DE CLÁUDIO LUZ. Venha como uma Valquíria

Venha como uma Valquíria

Cavalgue como uma Valquíria sobre
O meu combalido coração, espalhe luzes
Sobre lâminas e espadas, clareando o ébano
Que derrama sangue sobre os raios do sol.

Cavalgue como uma Valquíria sobre
Os meus sonhos, que mesmo fustigando-me,
Não consigo alcançar os dias passados
Das nossas capitulações, inefável e pueril.

Cavalgue como uma Valquíria
Desde a manhã deste mundo,
Espalhando sementes, cujo frutos, espalhará polens
Nessa vida, nunca vista a luz do sol.

Cavalgue como uma Valquíria,
Com os olhos de Valquírias, espalhando o brilho do fogo
Que talha os amantes em noites que serão eternas e sem fim.

Ama-me como uma Valquíria, mesmo que eu não mereça,
Expressando, que apesar de intrépida guerreira, o seu coração
Após as batalhas, Sempre voltará pra mim.

Possua-me, como uma Valquíria...

Cláudio Luz


terça-feira, 19 de julho de 2016

Eu sinto o amor...

Esta noite eu recomeçarei meu amor por você,
A chuva já cai naturalmente,
Os nossos anseios estão debruçados sobre os lençóis,
Iluminados pela luz tênue que invade o templo maior,
Palco de idas e vindas, intermináveis, que machucam
Os nossos corações.

Eu sinto o amor... Orbitando sobre os nossos corpos,
Prometendo que esta noite será eterna, só de nós dois. 
Enquanto a chuva que cai, já copiosa sobre nossos corpos,
Entrelaçados que gerará frutos reais quando eu consumar o ato de amar 
Você, esperando que bem no fundo você sinta isso também.

E quando o sol surgir brilhando do começo ao fim
Estará em orbita diminuindo a distância que existe entre nós,
Fazendo-nos um só corpo, uma só respiração,
Esta noite eu sinto e celebro o meu amor por você!

Eu sinto a presença do amor... E em cada gota da chuva que cai sobre o seu corpo... Colado ao meu.
Cláudio Luz