Venha como uma Valquíria
O meu combalido coração, espalhe
luzes
Sobre lâminas e espadas, clareando o
ébano
Que derrama sangue sobre os raios do
sol.
Cavalgue como uma Valquíria sobre
Os meus sonhos, que mesmo
fustigando-me,
Não consigo alcançar os dias passados
Das nossas capitulações, inefável e
pueril.
Cavalgue como uma Valquíria
Desde a manhã deste mundo,
Espalhando sementes, cujo frutos,
espalhará polens
Nessa vida, nunca vista a luz do sol.
Cavalgue como uma Valquíria,
Com os olhos de Valquírias,
espalhando o brilho do fogo
Que talha os amantes em noites que
serão eternas e sem fim.
Ama-me como uma Valquíria, mesmo que eu não mereça,
Expressando, que apesar de intrépida
guerreira, o seu coração
Após as batalhas, Sempre voltará pra
mim.
Possua-me, como uma Valquíria...
Cláudio Luz