O silêncio dos sinos da Catedral incomoda os católicos que residem em área próxima
Os católicos que frequentam a Catedral de São José estão estranhando o silêncio dos sinos antes das cerimônias religiosas, como a celebração de missas. O assunto não é tratado em público e os fieis que possuem cargos na igreja também desconversam quando perguntados sobre a mudez dos sinos.
Os fieis que moram na área de influência sonora da Catedral, saudosistas ou não, acreditam que seja um grandes desperdício de investimento o silêncio dos sinos, adquiridos através de campanha de arrecadação de donativos. “Um belo carrilhão que custou muito a ser implantado pelas dificuldades da época”, diz um católico praticante.
Após muita conversa de “pé-de-orelha” sob a condição de preservação absoluta da fonte de informações, pessoas dizem que os sinos não estão quebrados, mas que foram “calados” por ordens de instâncias superiores, no sentido de atender a um pedido considerado  por essa alta autoridade como por mais de justo, justíssimo, diria.
À boca pequena, a mudez matutina do sublime carrilhão atende a um pedido de uma moradora das proximidades, que alegou estar bastante incomodada pelas batidas sonoras dos sinos. Ao que se sabe, a moradora seria uma médica com alto poder de persuasão e que prefere não ser molestada em sua reparadora soneca matinal.
Já os outros moradores, que naquela área reside há muitos e muitos anos, não foram ouvidos, nem mesmo para saber se queriam que a tradição e os costumes eclesiásticos deveriam permanecer, ou podados a pedido de uma só pessoa. Na certa, as autoridades católicas de Itabuna decidiram não tergiversar sobre o assunto com receio de ter que se explicar numa audiência judicial. Do ciadanotici.com.br