Chico Buarque vence Prêmio Camões de Literatura
Escolhido por
unanimidade, o cantor, compositor e escritor Chico Buarque é o novo vencedor do
Prêmio Camões de Literatura, o principal de língua portuguesa, anunciou o júri
na tarde desta terça-feira (21) no Rio de Janeiro, informa a Folha
de S. Paulo.
Entregue anualmente em
reconhecimento à obra completa de um autor de qualquer país de língua
portuguesa, o último brasileiro a vencer o prêmio havia sido Raduan Nassar, em
2016, autor de "Lavoura Arcaica" e "Um Copo de Cólera".
Segundo o escritor Antonio
Cícero, membro do júri, o prêmio a Chico Buarque é um reconhecimento que vai
além de sua obra literária e se estende à música. "Evidente que esse
prêmio é um reconhecimento pela poesia dele nas letras de música, que também
são literárias, não só pelos livros. São poemas. Grandes poemas. A música
'Construção', por exemplo, é um poema até raro de se fazer", analisa.
Chico receberá € 100 mil
(R$ 452 mil).
Itajuípe Bahia - BA
Histórico
Itajuípe Bahia
Em 1918, surgia em terras de
Ilhéus o povoado de Pirangi que viria a ser a moderna cidade de Itajuípe. Pelo
Decreto estadual n.º 7.137, de 17 de dezembro de 1930, era criada a subprefeitura
de Pirangi, que foi mantida pelo Dec. est. n.º 7.489, de 9 de julho de 1931. No
ano seguinte, era instituído o Distrito de Paz, pelo Decreto estadual n.º
7.994, de 17 de fevereiro. Esse ato transferia para Pirangi a sede do distrito
de Ouro Preto. Na Divisão Administrativa referente a 1933,
já Pirangi figurava como distrito do Município de Ilhéus, assim permanecendo
até o Decreto-lei Estadual n.º 141, de 31 de
dezembro de 1943, ratificado pelo Decreto estadual n.º 12.978, de 1.º de junho
de 1944, que alterou o seu topônimo para Itajuípe. E, por fim, criar-se-ia o
Município de Itajuípe, através de Lei estadual n.º 507, de 12 de dezembro de
1952. Subdividia-se em 3 distritos:
Itajuípe, Barro Preto e Bandeira do Almada (ex-União Queimada), mas, por forca
de Lei Estadual n.º 1.678, de 14 de abril de 1962, perdia o distrito de Barro
Preto. Atualmente é formado pelos distritos de Itajuípe (sede) e Bandeira do
Almada. É sede de Comarca, criada pela
Lei estadual número 2.314, de 1.º de março de 1966, e instalada a 6 de maio do
mesmo ano.
Gentílico: itajuipense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Pirangi,
pelo decreto estadual nº 8678, de 13-101933, subordinado ao município de
Ilhéus. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de
Pirangi, figura no município de Ilhéus. Assim permanecendo em divisões
territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo decreto-lei estadual nº
141, de 31-12-1943, confirmado pelo decreto estadual nº 12978, de 01-06-1944, o
distrito de Pirangi tomou a denominação de Itajuípe. Em divisão territorial
datada de 1-VII-1950, o distrito de Itajuípe (ex-Pirangi), figura no município
de Ilhéus. Elevado à categoria de município com a denominação de Itajuípe, pela
lei estadual nº 507, de 12-12-1952, desmembrado de Ilhéus. Sede no antigo
distrito de Itajuípe. Constituído de 3 distritos: Itajuípe e Barro Preto, ambos
desmembrados de Ilhéus. Pela lei estadual nº 628, de 30-12-1953, o município de
Itajuípe adquiriu do município de Ilhéus o distrito de Bandeira do Almada
(ex-União Queimada), alterado pela mesma lei acima citada.
Em divisão
territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 3 distritos:
Itajuípe, Bandeira do Almada e Barro Preto. Assim permanecendo em divisão
territorial datada de 1-VII-1960.
Pela lei estadual nº 1678, de
17-04-1962, desmembra do município de Itajuipe o distrito de Barro Preto.
Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído
de 2 distritos: Itajuípe e Bandeira do Almada. Assim permanecendo em divisão
territorial datada de 2007.
Alteração toponímica
distrital Pirangi para Itajuípe,
alterado pelo decreto-lei estadual nº 141, de 31-12-1943, confirmado pelo
decreto estadual nº 12978, de 01-06-1944.