A Álcool - Academia de Letras, Cachaças, Onirismo, Outras inutilidades e Lorotas não tem cadeiras, a não ser cadeiras de bar. E nem tem patrono, apenas um Presidente de Honra, a catedrática e apreciadora a decana Heloisa "Longuinha" Alves, que substitui o decano João de Amâncio, que se tornou um imortalicio, democraticamente escolhido pela prerrogativa ditatorial de quem inventou esse troço.
terça-feira, 29 de setembro de 2015
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
STF LEVA TIROPELA CULATRA!JUÍZES FEDERAIS E PROCURADORESDA REPÚBLICACRIAM “FORÇATAREFA MORAL”PARA AMPLIAR ALAVA JATO
A
decisão do STF em fatiar as investigações sobre o envolvimento de empreiteiros,
lobistas, operadores, políticos e até mesmo a banda suja da polícia nos crimes
praticados no âmbito da operação Lava Jato, serviu apenas “acirrar”
os ânimos dos “modernos operados do direito e da justiça” que servem ao
Estado e não a organização criminosa que se instalou na Petrobrás, Eletrobrás,
Nuclebrás, BNDES, Fundos de Pensão e Ministérios.
A
comemoração dos advogados dos “bandidos” que roubaram bilhões do
País, quebrando sua principal empresa, a Petrobrás, NÃO VAI DURAR NEM
UMA SEMANA. A Carta de Florianópolis foi um duríssimo recado aos
ministros do STF que demonstram “simpatia” para com os
criminosos envolvidos nesse gigantesco esquema de corrupção. O documento tirado
em um congresso que contou, inclusive com a participação do Presidente do STF,
Senhor Lewandowski, reflete o pensamento dos Juízes Federais Criminais de
todo o País.
Cometeu
um “erro de avaliação gigantesco” quem imaginou que a “puxada
de tapete” praticada contra a atuação do Juiz Sérgio Moro, dos Procuradores
da República “entrincheirados” em Curitiba e da Polícia Federal
iria “esvaziar“, “retardar” e “melar” a Lava Jato.
Ao contrário, o voto encaminhador do fatiamento da operação, da “lavra”
do ex-advogado do Partido dos Trabalhadores, hoje investido “Ministro do STF“,
Senhor Tófolli já causa desconforto entre os Ministros que o acompanharam na
decisão. Ao menos 04 já estão inclinados, em sede de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO,alterar
sua posição, segundo fontes “autorizadas” junto aos mais respeitados
jornalistas que atuam em Brasília.
Para
quem, inadvertidamente, imagina que os jovens Juízes Federais e a moderna
Procuradoria da República habitam uma redoma, que não conversam e não
integarem, seria recomendável um pouco mais de cuidado antes de falar… de
comemorar. Esse novo “staff” da justiça brasileira tem outra “cabeça“.
São regidos por um “padrão moral” inviolável. São capazes de tudo na
busca da distribuição de um direito justo, menos de seCORROMPER!
Como
bem dizem os gaúchos: É bom que os advogados que defendem os bandidos
envolvidos na roubalheira bilionária apurada na Lava Jato que falem menos,
trabalhem mais e convençam seus “clientes” de que o caminho da delação é
o meio mais curto para não “morrerem na cadeia“, pois não terá “supremo
algum” capaz de enfrentar as ruas e desconstituir sentenças justas e
prolatadas dento da LEI.
Leia
a Carta de Florianópolis..
“Os
Juízes Federais presentes ao IV FÓRUM NACIONAL DOS JUÍZES FEDERAIS CRIMINAIS
buscam a maior efetividade da jurisdição criminal e a adoção de medidas contra
a impunidade, sem prejuízo de qualquer garantia ou direito fundamental. Também
defendem a necessidade de um Judiciário forte e independente como instituição
vital contra todas as práticas criminosas que enfraquecem a democracia, abalam
a reputação do País no cenário internacional, inviabilizam a implementação de
políticas públicas e prejudicam os menos favorecidos.
Os
magistrados federais têm tratado dos casos criminais com isenção e igualmente
com firmeza. Neste aspecto, a recuperação de quase R$ 1 bilhão de reais aos
cofres públicos no âmbito da operação Lava Jato é fato significativo.
Apesar
dos avanços legislativos recentes, há, ainda, outros aspectos que necessitam de
reformulação, até mesmo em razão de compromissos assumidos pelo Brasil na
órbita internacional. Neste sentido, os juízes federais criminais defendem a
reforma do sistema de recursos, a aprovação da PEC 15/11 do Senado e/ou Projeto
de Lei do Senado 402/15, além da ação civil de extinção do domínio, bem como a
criação de um órgão central para coordenar toda a administração e destinação
dos bens apreendidos pela justiça criminal.
Os
magistrados federais estão imbuídos do objetivo de acelerar a prestação
jurisdicional, evitar processos sem fim e diminuir a impunidade, a morosidade e
a prescrição. O PLS 402/2015 aumenta a efetividade da Justiça e reforça a
autoridade das decisões das cortes de apelação. Não retira poderes dos
tribunais superiores, mas somente os poderes da inércia e da falta de justiça.
Confiamos no apoio da sociedade civil ao projeto, que anseia por um processo
penal mais justo, no qual o inocente é absolvido, mas o culpado, mesmo
poderoso, é condenado e efetivamente punido.”
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Igor Stravinsky: a peça que faltava
Reencontrada
após 107 anos, partitura de 'Canto Fúnebre' gera expectativa e ganha um
capítulo à parte das descobertas tardias da história da música
Stravinsky
em foto tirada em Nova York, em 1946
De. - Cartacapital.com.br - Público, biógrafos e músicos já haviam perdido a esperança de
conhecê-la. Desaparecida há 107 anos, Canto Fúnebre, partitura de
Igor Stravinsky, ressurgiu. Trata-se da peça orquestral composta em 1908, ano
em que o músico iniciava a composição de sua primeira obra de grande
repercussão, O Pássaro de Fogo, e da ópera O Rouxinol.
Foi preciso
vasculhar todo o acervo do Conservatório da cidade cinza de Dostoievsky, São
Petersburgo, para que emergissem os manuscritos, ainda incompletos, da obra
daquele que foi um dos maiores artistas do século XX.
A empreitada
foi liderada por Natalya Braginskaya, especialista na obra de Stravinsky, que,
no fim de outubro, presidirá um colóquio em Bordeaux (“De Bordeaux a São
Petersburgo”), no qual deve fazer alusão à descoberta.
O Canto Fúnebre foi tocado uma só vez, na mesma cidade,
e estava perdida desde a revolução de 1917. A peça provocou forte impacto no
público e no próprio compositor, de acordo com seus relatos (“Crônicas de minha
vida”, 1935), mas não desencadeou sua afirmação artística.
Foi necessário partir para a Europa Ocidental e associar-se a Serguei
Diaghilev e aos Ballets Russes para que o reconhecimento
viesse. De qualquer forma, seria no mínimo incomum que uma carreira se
afirmasse a partir de um canto fúnebre, descrito por Natalya como um hino no
interior de uma procissão.
O mote
central da peça é a morte do compositor Nikolai Rimsky-Korsakov, do qual
Stravinsky foi aluno e grande admirador.
Cada melodia, apresentada instrumento por instrumento, seria como uma
coroa de flores depositada no túmulo do mestre russo, tudo acompanhado por um
“fundo grave de murmúrios em tremolo”, de acordo com o relato do
compositor em sua autobiografia.
Ao menos
dois aspectos fundamentais da estética de Stravinsky são esperados: a dimensão
ritualística e a atração por um arcaísmo, real ou idealizado.
Tais características aparecem explícitas, em diferentes graus, durante
toda a carreira do músico, como nas obras Pássaro de Fogo, Sagração
da Primavera, As bodas, Œdipus Rex, e suas últimas obras
seriais, como o Threni e o Requiem Canticles, por
exemplo. Além disso, o Canto Fúnebre surge como a primeira de
uma lista de obras escritas em memória de seus amigos, na qual inserem-se,
entre outras, a parte final daSinfonia para Instrumentos de Sopro dedicada
a Claude Debussy, Im Memoriam Dylan Thomas e Introitus para
coro masculino e percussão dedicado a T. S. Eliot.
A história
da música ocidental está pontuada por descobertas tardias de obras de grandes
artistas, como as orquestrações de melodias de Guy Ropartz feitas por
Villa-Lobos, encontradas em 2009, ou uma peça para piano de Mozart, descoberta
em 2012.
Serão necessários ainda alguns meses até que a peça orquestral de
Stravinsky seja restaurada e editada. Resta esperar que o Canto Fúnebreseja
apresentado pelas mãos hábeis de músicos sintonizados com o espírito inquieto
do mais cosmopolita dos compositores russos.
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
JUVENAL MAYNART: “QUANDO CHEGUEI (CEPLAC), ABRACEI O PROJETO CONSERVAÇÃO PRODUTIVA”
Do politicosdosuldabahia.com.br - Nesta semana o ex- Superintendente Regional da Ceplac, Juvenal Maynart, foi entrevistado. Ele falou sobre a sua gestão, desafios encontrados e o futuro do órgão.
QUANDO VOCÊ ASSUMIU A CEPLAC EM 2011, QUAL FOI O MAIOR DESAFIO ENCONTRADO?
Sair do paradigma da “revolução verde”, derruba total. Passar não a tratar de crise de cacauicultura depois de 25 anos de degradação econômica. Mudar para o paradigma da sustentabilidade, com uma visão integrada da fazenda como uma unidade produtiva, o que implica em ver o cacau como um negócio com diversas nuances, que demanda novos desafios, mas que possibilita a exploração de ativos variados, embora com novas responsabilidades.
VOCÊ ENCONTROU REJEIÇÃO POR NÃO SER DO QUADRO?
Natural de uma estrutura sem entrada de uma geração digital, 28 anos sem concurso. O desafio maior foi afirmar a percepção da crise do espaço produtivo e não mais da atividade cacau, afinal a tecnologia já dominada não podia ser implantada nas roças de cabruca, nossos melhores solos.
NA SUA GESTÃO, QUAL FOI O SEU PRINCIPAL PROJETO?
Quando cheguei, abracei o projeto Conservação Produtiva, que estava em início de trabalhos, mas enfrentava algumas dificuldades. A partir desse projeto, desenvolvemos diversas ações que culminaram, por exemplo, na excepcional parceria com a Universidade federal do Sul da Bahia (UFSB), que culminou com a aproximação dos núcleos de Ciências Agroflorestais e de Tecnologias e Inovações. Porém, como legado, a legislação que permitirá o manejo da cabruca certamente será o grande ganho para a região, ao mesmo tempo que é a validação do projeto Conservação Produtiva.
TEVE ALGUM PROJETO QUE VOCÊ TENTOU EMPLACAR, MAS NÃO CONSEGUIU OBTER ÊXITO?
Nenhum que tenha sido abortado, mas obviamente que ficaram projetos em aberto. Desses, o grande desafio será a implantação do Parque Tecnológico, que apesar de iniciado na nossa gestão requer maturação e tempo para efetivação. Uma grande parceria com a UFSB, Uesc e institutos federais de Educação (IFBA e IF Baiano – Uruçuca), que vai inserir o sul da Bahia no clube dos inovadores, seguindo nossas vocações, quais sejam cacau e chocolate, turismo, transporte e logística e informática.
QUAL O PAPEL DA CEPLAC NO DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO CACAUEIRA?
Ciência, Pesquisa, Extensão e Inovação. Extensão em multiplicação – via videoconferência etc – e ciência em rede é a modelagem a ser atingida, se não, a estrutura atual é disfuncional.
TEM MUITO TEMPO QUE NÃO É REALIZADO CONCURSO NA CEPLAC, COMO VOCÊ VISLUMBRA O FUTURO DO ÓRGÃO?
Como disse antes, os dias de hoje demandam uma nova abordagem desse papel da Ceplac. Não se pode imaginar, em plena era da informação, não trabalhar em rede é totalmente contraproducente. A multiplicação em rede é totalmente possível, aconselhável e necessária, especialmente em tempo de ajustes como o que vivemos hoje. Então o concurso, embora extremamente necessário, deve ser pensado a partir de uma estruturação da Ceplac enquanto instituição.
Exemplo: quais os profissionais que realmente serão necessários a partir de uma nova Ceplac, como a que descrevemos acima? Não há como pensar em concurso para perpetuar o mesmo modelo de ciência e extensão de meio século atrás. Mas, o concurso é necessário, dentro de uma nova visão de Ceplac que, inclusive, está em discussão incipiente.
O PMDB DE ITABUNA LANÇOU FERNANDO VITA COMO PRÉ-CANDIDATO A PREFEITO, VOCÊ PENSA EM COLOCAR SEU NOME NA DISPUTA?
Sou um debatedor partidário intenso, mas quando decidido o debate, acompanho as posições vencedoras. O momento da nossa política pede um pacto amplo em todas as decisões – do local ao nacional.
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
A importância da viagem do Papa a Cuba e EUA
A importância da viagem do Papa a Cuba e EUA
Há um importante fio condutor que
ligou a viagem do Papa a Cuba e EUA, a realização do que São João Paulo II
disse: “o mundo deve-se abrir a Cuba e Cuba, ao mundo”
Durante o período de 19 a 27 de setembro o Papa Francisco visitou
novamente à América. Dessa vez ele veio para Cuba e em seguida para o EUA. Há um
importante fio condutor que liga sua Viagem Apostólica: “Está-se realizando, de
modo surpreendente, o que São João Paulo II disse: o mundo deve-se abrir a Cuba
e Cuba, ao mundo”.
Foi o que destacou o Secretário da Pontifícia
Comissão para a América Latina (CAL), Gusman Carriquiry, em uma entrevista. Ele
acrescenta: “Hoje, somos muito agradecidos pelas palavras proféticas do Papa
Wojtyła, que oferece boas perspectivas para a viagem Apostólica de Francisco,
que percorreu o mesmo trajeto dos seus
Predecessores, em uma situação histórica, favorável e interpeladora”.
Ele acrescenta dizendo que esta viagem com a
particular intenção, “porque o restabelecimento das relações bilaterais entre
Cuba e EUA implica a possibilidade de relançar, em novas condições, ações de
solidariedade respeitosa e positiva entre os EUA e o conjunto dos países
latino-americanos”.
No
entanto, antes de toda e qualquer relação política e diplomática, observa
Gusmán Carriquiry, o Papa Francisco realizarou sua viagem em uma ótica
pastoral, sob o signo da solidariedade com o povo cubano, valorizando tudo o
que aquela Igreja fez e viveu durante decênios de dificuldades, confirmando-a e
encorajando-a na fé em sua missão evangelizadora.
terça-feira, 22 de setembro de 2015
REPUBLICAÇÃO DE - DIRIGENTE DA ABI RELEMBRA ASSASSINATOS DE JORNALISTAS NA DÉCADA DE 90
DIRIGENTE DA ABI RELEMBRA ASSASSINATOS DE JORNALISTAS NA DÉCADA DE 90
22/set/2014 . 11:18 pimenta.blog.br
Dentre os casos mais nebulosos não esclarecidos pela polícia está o do jornalista e proprietário do Jornal A Região, Manoel Leal, em 14 de janeiro de 1998. Apesar de todas as evidências deixadas pelos criminosos, a polícia não foi capaz de prender aos mandantes. O assassinato ocorreu em uma noite numa rua entre o Batalhão da Polícia Militar e o Complexo Policial de Itabuna.
A maioria dos crimes contra profissionais de imprensa foi de mando, ressalta Ernesto. Os assassinatos ocorreram quando o radialista ou jornalista fazia denúncias de corrupção envolvendo políticos ligados ao carlismo.
Além de Leal, Ernesto cita os crimes cometidos contra os radialistas Ivan Rocha, em Teixeira de Freitas, e Ronaldo Santana, em Eunápolis.
– O corpo de Ivan Rocha não foi encontrado até hoje e nos casos de Ronaldo Santana e Manuel Leal investigações mal feitas impediram que se chegassem aos mandantes, porque a regra era a impunidade – diz Ernesto.
Entidades como o Comitê de Proteção aos Jornalistas (EUA) , Sociedade Interamericana de Imprensa (EUA) e Repórteres Sem Fronteiras (França) cobraram oficialmente a apuração dos crimes, mas o governo carlista ignorou os pedidos.
– A liberdade de expressão inexistia e quem se atrevia a denunciar sofria ameaças e em alguns casos pagava com a vida. Não podemos retroceder diante dos avanços que conquistamos com Wagner. Hoje a Bahia tem uma imprensa livre e o direito de opinião é respeitado – afirma Ernesto Marques.
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Jornalista Daniel Thame participa da FLICA 2015
Do G1 BA
A Festa Literária de Cachoeira (Flica), que acontece entre 14 e 18 de outubro na cidade do recôncavo baiano, terá lançamento oficial nos dias 18 e 19 de setembro nos palcos e salas do espaço Caixa Cultural, em Salvador.
O evento em Salvador contará com mesas literárias compostas pelos autores Cristóvão Tezza, Ronaldo Correia de Brito, Sônia Rodrigues, Victor Mascarenhas, Fabrício Carpinejar, Miriam de Sales, Ana Maria Gonçalves, Daniel Thame e Laurentino Gomes. Serão mediadas por autores e especialistas em literatura, como o pernambucano Cristiano Ramos, o curador geral do evento, Aurélio Schommer, um autor baiano de ficção revelação, Fernando Vita, além do ator Jackson Costa e do intelectual baiano Zulu Araújo.
Além das mesas, o evento gratuito terá apresentações musicais ao vivo e uma programação especial voltada para as crianças.
saiba mais
- ACESSE A AGENDA DE SHOWS DO G1 BAHIA
- Saulo puxará apenas trios sem cordas no carnaval de Salvador de 2016
- Com áreas vips esgotadas, show do Maroon 5 só tem entrada para a pista
- No TCA, Bethânia 'abraça e agradece' ao público pelos 50 anos de carreira
- Jam no MAM cancela sessão de sábado após suspensão de patrocínio
Programação
O lançamento do evento começa no dia 18, às 18h, com a temática "A tradução da dor e do imaginário", conduzida por Cristiano Ramos com os autores Cristóvão Tezza e Ronaldo Correia de Brito, especialistas em descrever a dor e os imaginários de gente incomum, homens e mulheres mergulhados em vidas intensas ou vazias, fartas ou indigentes.
No segundo dia, na primeira mesa literária, às 9h, os autores Sônia Rodrigues e Victor Mascarenhas serão mediados por Fernando Vita no debate intitulado "Gentes como elas são". O premiado cronista ficcional de gentes baianas e a escritora que evoca inevitavelmente as personagens trazidas ao imaginário nacional por seu pai, Nelson Rodrigues, mas com trajetória própria, falarão sobre viventes e passantes, boçais e amantes.
Com descontração e espontaneidade, às 11h, Miriam de Sales e Fabrício Carpinejar debaterão sobre "O bem e o mal que saem da boca". Miriam, como memorialista do folclore e das melhores histórias da Bahia, Carpinejar como cronista de temas variados, prometem uma mesa bem-humorada e ácida em suas análises, tendo ao centro a vivaz condução de Jackson Costa.
"Muitas andanças, um só rumo" é a mesa literária conduzida por Zulu Araújo que ocorre às 15h do segundo dia de lançamento. Pautados nos dramas humanos, permeados por esperanças e conquistas, Ana Maria Gonçalves e Daniel Thame trarão histórias do passado e do presente. Ela é a consagrada autora de “Um defeito de cor”, marco da literatura nacional desde a década passada, enfocando a Bahia e a África do século XIX. Ele é um muçulmano de Ilhéus focado em personagens dramáticos e muito realistas.
Aurélio Schommer, curador e historiador, media a última mesa literária do evento, às 18h, sob o tema "Os fatos e as impressões", com Laurentino Gomes, autor da trilogia formada por 1808, 1822 e 1889. Ambos compartilham ainda experiências jornalísticas, das quais emprestam a linguagem objetiva com viés literário.
As programações musicais começam nos dois dias após as mesas, às 20h. No dia 18, voz e violão com Ana Mametto e Yacoce Simões, mesclando raiz tradicional da cultura popular ao universo pop mundial. Alexandre Leão, cantor, instrumentista e compositor brasileiro, fecha a programação musical da Flica Caixa Cultural na noite do dia 19.
Em paralelo às mesas literárias e à programação musical, acontece a Fliquinha, voltada ao público infantil. Entre os convidados, estão Nairzinha, responsável pelo projeto Cirandando o Brasil, que resgata, atualiza e devolve a cultura da brincadeira brasileira. Outros são Sálua Chequer, com a sessão de narrativas literárias e orais intitulada "Essa Toalha tem História"; Enéas Guerra, ilustrador de livros infantis; Ciça Fittipaldi, autora de livros infantis com referências à cultura indígena; Adailton Nunes com a Oficina de Pipa; o cordelista Maviael Mello e o grupo musical Currupio.
Serviço:
Lançamento Flica Caixa Cultural.
Data: 18 e 19 de setembro (sexta e sábado)
Local: Espaço Caixa Cultural (Avenida Carlos Gomes, Centro, Salvador
Horário: a partir das 18h na sexta-feira; e a partir das 9h no sábado
Entrada gratuita
Do G1 BA
A Festa Literária de Cachoeira (Flica), que acontece entre 14 e 18 de outubro na cidade do recôncavo baiano, terá lançamento oficial nos dias 18 e 19 de setembro nos palcos e salas do espaço Caixa Cultural, em Salvador.
O evento em Salvador contará com mesas literárias compostas pelos autores Cristóvão Tezza, Ronaldo Correia de Brito, Sônia Rodrigues, Victor Mascarenhas, Fabrício Carpinejar, Miriam de Sales, Ana Maria Gonçalves, Daniel Thame e Laurentino Gomes. Serão mediadas por autores e especialistas em literatura, como o pernambucano Cristiano Ramos, o curador geral do evento, Aurélio Schommer, um autor baiano de ficção revelação, Fernando Vita, além do ator Jackson Costa e do intelectual baiano Zulu Araújo.
Além das mesas, o evento gratuito terá apresentações musicais ao vivo e uma programação especial voltada para as crianças.
saiba mais
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- Jam no MAM cancela sessão de sábado após suspensão de patrocínio
Programação
O lançamento do evento começa no dia 18, às 18h, com a temática "A tradução da dor e do imaginário", conduzida por Cristiano Ramos com os autores Cristóvão Tezza e Ronaldo Correia de Brito, especialistas em descrever a dor e os imaginários de gente incomum, homens e mulheres mergulhados em vidas intensas ou vazias, fartas ou indigentes.
O lançamento do evento começa no dia 18, às 18h, com a temática "A tradução da dor e do imaginário", conduzida por Cristiano Ramos com os autores Cristóvão Tezza e Ronaldo Correia de Brito, especialistas em descrever a dor e os imaginários de gente incomum, homens e mulheres mergulhados em vidas intensas ou vazias, fartas ou indigentes.
No segundo dia, na primeira mesa literária, às 9h, os autores Sônia Rodrigues e Victor Mascarenhas serão mediados por Fernando Vita no debate intitulado "Gentes como elas são". O premiado cronista ficcional de gentes baianas e a escritora que evoca inevitavelmente as personagens trazidas ao imaginário nacional por seu pai, Nelson Rodrigues, mas com trajetória própria, falarão sobre viventes e passantes, boçais e amantes.
Com descontração e espontaneidade, às 11h, Miriam de Sales e Fabrício Carpinejar debaterão sobre "O bem e o mal que saem da boca". Miriam, como memorialista do folclore e das melhores histórias da Bahia, Carpinejar como cronista de temas variados, prometem uma mesa bem-humorada e ácida em suas análises, tendo ao centro a vivaz condução de Jackson Costa.
"Muitas andanças, um só rumo" é a mesa literária conduzida por Zulu Araújo que ocorre às 15h do segundo dia de lançamento. Pautados nos dramas humanos, permeados por esperanças e conquistas, Ana Maria Gonçalves e Daniel Thame trarão histórias do passado e do presente. Ela é a consagrada autora de “Um defeito de cor”, marco da literatura nacional desde a década passada, enfocando a Bahia e a África do século XIX. Ele é um muçulmano de Ilhéus focado em personagens dramáticos e muito realistas.
Aurélio Schommer, curador e historiador, media a última mesa literária do evento, às 18h, sob o tema "Os fatos e as impressões", com Laurentino Gomes, autor da trilogia formada por 1808, 1822 e 1889. Ambos compartilham ainda experiências jornalísticas, das quais emprestam a linguagem objetiva com viés literário.
As programações musicais começam nos dois dias após as mesas, às 20h. No dia 18, voz e violão com Ana Mametto e Yacoce Simões, mesclando raiz tradicional da cultura popular ao universo pop mundial. Alexandre Leão, cantor, instrumentista e compositor brasileiro, fecha a programação musical da Flica Caixa Cultural na noite do dia 19.
Em paralelo às mesas literárias e à programação musical, acontece a Fliquinha, voltada ao público infantil. Entre os convidados, estão Nairzinha, responsável pelo projeto Cirandando o Brasil, que resgata, atualiza e devolve a cultura da brincadeira brasileira. Outros são Sálua Chequer, com a sessão de narrativas literárias e orais intitulada "Essa Toalha tem História"; Enéas Guerra, ilustrador de livros infantis; Ciça Fittipaldi, autora de livros infantis com referências à cultura indígena; Adailton Nunes com a Oficina de Pipa; o cordelista Maviael Mello e o grupo musical Currupio.
Serviço:
Lançamento Flica Caixa Cultural.
Data: 18 e 19 de setembro (sexta e sábado)
Local: Espaço Caixa Cultural (Avenida Carlos Gomes, Centro, Salvador
Horário: a partir das 18h na sexta-feira; e a partir das 9h no sábado
Entrada gratuita
Lançamento Flica Caixa Cultural.
Data: 18 e 19 de setembro (sexta e sábado)
Local: Espaço Caixa Cultural (Avenida Carlos Gomes, Centro, Salvador
Horário: a partir das 18h na sexta-feira; e a partir das 9h no sábado
Entrada gratuita
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Rousseau, Voltaire e Montesquieu
Rousseau, Voltaire e Montesquieu
Os inúmeros pensadores iluministas espalhados por toda a Europa escreveram inúmeros livros defendendo a suas ideais, muitas vezes se contraponto. Contudo, a grande síntese do espírito do Iluminismo foi materializada na grande Enciclopédia dirigida por Diderot e D’Alambert, que compreendia 35 volumes e levou quase 30 anos para ser publicada, ao decorrer da segunda metade do século XVIII (com a contribuição de inúmeros pensadores iluministas). A Enciclopédia tinha a pretensão de sistematizar todo a conhecimento humano, uma verdadeira audácia. Mais que uma obra, a Enciclopédia é um grande elogio a razão, à capacidade humana, ao conhecimento, ao otimismo em relação ao progresso desse conhecimento, dos homens e da sociedade como um todo.
Vamos analisar a seguir alguns dos principais pensadores considerados iluministas e as suas principais contribuições:
Rousseau – Em sua obra “Do contrato social” Rousseau estabeleceu os princípios da democracia moderna. Em sua obra defende que os homens através de um pacto se organizam numa comunidade política, e que essa comunidade deve ser, portanto, a expressão da vontade geral. O povo é soberano e é a sua vontade de deve prevalecer; se isso não acontecer, o povo não apenas pode, mas deve substituí-lo.
Apesar de ser considerado um iluminista Rousseau escreveu uma obra chamada “Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens”, onde defendia que o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe. Para Rousseau, nos primórdios na existência humana os homens viviam de forma “natural” e tinham poucas necessidades, que facilmente eram satisfeitas. Esse foi à época de ouro para os seres humanos, em que não havia desigualdade entre os homens, que viviam em paz e com liberdade. Contudo, o estabelecimento da propriedade privada teria tornado os homens gananciosos mesquinhos, avarentos, invejosos. A desigualdade entre os homens foi estabelecida, portanto com a propriedade privada, quando o primeiro homem teve a audácia de cercar determinado local e disser-se dono de tudo. Nesse sentido, apesar de ser considerado um iluminista, Rousseau criticava o iluminismo e as conquistas da civilização e dizia que os homens se aperfeiçoam somente para o mal.
Voltaire – Um dos principais pensadores do iluminismo Voltaire ficou conhecida pela escrita bem-humorada e afiada e pelas inúmeras e contundentes críticas aos reis absolutistas, em especial na França. Em uma palavra Voltaire defendia o liberalismo, seja ele econômico, político, ou religioso. Um exemplo da postura de Voltaire pode ser apreendido em uma das mais famosas expressões a respeito da liberdade de expressão em todos os tempos: “Posso não concordar com nenhuma palavra do que você disse, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo”. Voltaire, ao contrário de Rousseau defendia o progresso das ciências e dar artes e o avanço da suposta civilização européia. Os dois grandes pensadores do iluminismo, que eram contemporâneos chegaram a travar discussões; numa delas, em tom provocativo, Voltaire convidou Rousseau a seguir os conselhos de seu livro, e retornar ao estado natural. Para tanto Voltaire oferecia inclusive suas propriedades, onde Rousseau poderia ruminar com companhia de seus bois.
Montesquieu – "Só o poder freia o poder". O francês Montesquieu é responsável pela teorização a respeito da famosa divisão dos três poderes. Para ele a concentração do poder na mão de uma única pessoa proporcionará inevitavelmente o abuso de poder. Assim, o correto seria dividir esses poderes em parcelas, que seriam o poder Executivo (para administrar o país e executar as leis), o Legislativo (elaborar e aprovar leis) e o Judiciário (fiscalizar o cumprimento das leis e julgar os casos de conflito). A autonomia dos três poderes, segundo Montesquieu garantiria o bom funcionamento da sociedade, num processo de fiscalização mútua. Contudo, deve-se destacar que Montesquieu não defendia a ideia de que o povo devesse tomar o poder, ao contrário, defendia o sistema monárquico.
“Num Estado, isto é, numa sociedade em que há leis, a liberdade não pode consistir senão em poder fazer o que se deve querer e em não ser constrangido a fazer o que não se deve desejar”.
Vamos analisar a seguir alguns dos principais pensadores considerados iluministas e as suas principais contribuições:
Rousseau – Em sua obra “Do contrato social” Rousseau estabeleceu os princípios da democracia moderna. Em sua obra defende que os homens através de um pacto se organizam numa comunidade política, e que essa comunidade deve ser, portanto, a expressão da vontade geral. O povo é soberano e é a sua vontade de deve prevalecer; se isso não acontecer, o povo não apenas pode, mas deve substituí-lo.
Apesar de ser considerado um iluminista Rousseau escreveu uma obra chamada “Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens”, onde defendia que o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe. Para Rousseau, nos primórdios na existência humana os homens viviam de forma “natural” e tinham poucas necessidades, que facilmente eram satisfeitas. Esse foi à época de ouro para os seres humanos, em que não havia desigualdade entre os homens, que viviam em paz e com liberdade. Contudo, o estabelecimento da propriedade privada teria tornado os homens gananciosos mesquinhos, avarentos, invejosos. A desigualdade entre os homens foi estabelecida, portanto com a propriedade privada, quando o primeiro homem teve a audácia de cercar determinado local e disser-se dono de tudo. Nesse sentido, apesar de ser considerado um iluminista, Rousseau criticava o iluminismo e as conquistas da civilização e dizia que os homens se aperfeiçoam somente para o mal.
Voltaire – Um dos principais pensadores do iluminismo Voltaire ficou conhecida pela escrita bem-humorada e afiada e pelas inúmeras e contundentes críticas aos reis absolutistas, em especial na França. Em uma palavra Voltaire defendia o liberalismo, seja ele econômico, político, ou religioso. Um exemplo da postura de Voltaire pode ser apreendido em uma das mais famosas expressões a respeito da liberdade de expressão em todos os tempos: “Posso não concordar com nenhuma palavra do que você disse, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo”. Voltaire, ao contrário de Rousseau defendia o progresso das ciências e dar artes e o avanço da suposta civilização européia. Os dois grandes pensadores do iluminismo, que eram contemporâneos chegaram a travar discussões; numa delas, em tom provocativo, Voltaire convidou Rousseau a seguir os conselhos de seu livro, e retornar ao estado natural. Para tanto Voltaire oferecia inclusive suas propriedades, onde Rousseau poderia ruminar com companhia de seus bois.
Montesquieu – "Só o poder freia o poder". O francês Montesquieu é responsável pela teorização a respeito da famosa divisão dos três poderes. Para ele a concentração do poder na mão de uma única pessoa proporcionará inevitavelmente o abuso de poder. Assim, o correto seria dividir esses poderes em parcelas, que seriam o poder Executivo (para administrar o país e executar as leis), o Legislativo (elaborar e aprovar leis) e o Judiciário (fiscalizar o cumprimento das leis e julgar os casos de conflito). A autonomia dos três poderes, segundo Montesquieu garantiria o bom funcionamento da sociedade, num processo de fiscalização mútua. Contudo, deve-se destacar que Montesquieu não defendia a ideia de que o povo devesse tomar o poder, ao contrário, defendia o sistema monárquico.
“Num Estado, isto é, numa sociedade em que há leis, a liberdade não pode consistir senão em poder fazer o que se deve querer e em não ser constrangido a fazer o que não se deve desejar”.
Fonte: http://imagohistoria.blogspot.com.br/
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