domingo, 30 de junho de 2013


domingo, 30 de junho de 2013

alhos & bugalhos - De Domingo
Leitura do Dia


Rir para não chorar ou, se for para chorar, vamos beber.

Nosso Brasil é um país único, singular, idiossincrático, penso eu. Nossas tentativas de mudança para um estado realmente democrático de direitos sempre trazem enormes falhas, mas a gente continua otimista. Na maioria das vezes, torcendo e brigando por nossos times de futebol, questionando os altos preços dos smartphones, acreditando nas propagandas, depreciando verbalmente nossos representantes eleitos, compartilhando indignações nas redes sociais etc. Tudo porque somos brasileiros e não desistimos nunca. Para mim, algo de um esquema: "rir para não chorar" ou "se for para chorar, vamos beber".

Nesta semana, eu ouvi uma delegada em palestra justificar o porquê de a delegacia pela qual responde ficar com as portas fechadas à noite: gente, é falta de segurança, pois só há dois policiais no plantão. Hã? E hoje eu acabo de assistir à reprise de umprograma de televisãocuja pauta era "segurança privada", focando a discussão sobre o crescente número de arrastões nos restaurantes paulistas. Neste, o entrevistado falava, ou melhor, vendia um pacote chamado "kit arrastão", no qual o restaurante (ou qualquer pessoa física contratante) pode dispor de um "botão de pânico", que, diante de uma situação de assalto e roubo, ao ser acionado, contacta imediatamente uma equipe de vigilância remota, sempre alerta e à disposição para um pronto atendimento... 

Conforme concluiu ironicamente um dos componentes da mesma mesa em que a referida delegada participou, daqui a um tempo será solicitado ao secretário de segurança pública que contrate segurança privada para as delegacias e outros serviços públicos por falta de segurança.

Então, tirem suas próprias conclusões. Eu ri para não chorar.

De outra parte, quando estou em casa, não muito raro escuto os ecos sonoros das escolhas musicais da vizinhança. Às vezes alto até demais, invadindo meus ouvidos de maneira violenta, isto é, desrespeitando meu direito de silêncio. Porém, o que mais me intriga é que geralmente são músicas de conteúdo apaixonado, aquele sentimento de dor, saudade, sofrimento, como uma pena autoinfligida. Nada contra. Obviamente, tem quem goste de sofrer. Mas o que é que isso tem a ver com o assunto acima?

Você nunca se perguntou por que se vende tanta música de dor, paixão não correspondida, traição e outras mazelas do coração? Já eu, de tanto escutar a dor alheia no consultório, ou mesmo pelas insistentes músicas que atravessam a janela de minha privacidade, tenho me feito essa questão com frequência.

Trata-se de uma pergunta de amplo espectro e, de igual mandeira, assim são as respostas possíveis. Por isso, eu já associei a mil coisas, embora todas elas sempre atinentes à nossa realidade brasileira - globalizada? -, tanto em âmbito individual quanto social. No entanto, o recorte que  quero trazer aqui é mais social; leia-se: fenômenos de massa. 


Faça chuva ou faça sol, à espreita de nosso drama, alcançando a luz de uma sombra muito maior, sempre estará um sertanejo, arrocheiro, pagodeiro, axezeiro ou um crooner romântico qualquer. Qual seja o estilo, o intuito é, para além da arte musical, movimentar a economia da ilusão. Se o pacote vier com cerveja, então, melhor ainda. Basta prestar atenção nas letras das músicas. Não à toa, as cervejarias são os grandes patrocinadores por detrás de shows, festas e eventos nos quais tais artistas são as estrelas principais,  isso sem falar nos estádios de futebol, mas deixemos essa parte para lá. 

O que todos sabem é que a gente se anestesia ao ingerir álcool, alterando a consciência e criando realidades paralelas à nossa existência cruel e difícil, seja horizontalmente por um amor não correspondido, seja pela dominação vertical de um poder financeiro/econômico de grandes entidades (públicas e privadas). E estas dão sempre um jeito de colocar nossos direitos em patamar inalcançável à maioria da população. É evidente que contam, por tabela, com a nossa participação apaixonada, alienada, passiva e omissa no processo.

E voltamos ao ciclo vicioso e repetitivo, que tem a ver com manter nossas situações absurdas, tal como a relatada no início deste texto. Quem não se lembra do sarcástico Renato Fechine?

É por isso e outras razões que, se for para chorar, vamos beber. Talvez seja o caminho mais fácil e suportável. Mas por que tem de ser sempre assim? - De Janine Soub - http://nasombradoposte.blogspot.com.br/

VOU BATER O MARTELO... PONTO FINAL. 

(REDAÇÃO: O BOLSO DO ALFAIATE)

sexta-feira, 28 de junho de 2013

alhos & bugalhos
Leitura do Dia

Jornalista Vladimir Herzog completaria ontem 76 anos 

 
Vlado Herzog

 
D. Paulo de Evaristo Arns durante o velório de Vlado

Vlado Herzog nasceu em Osijek na Iugoslávia em 27 de junho de 1937 e se mudou para o Brasil com a família para fugir da perseguição aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Naturalizado brasileiro, mudou seu nome para Vladimir e exerceu a atividade jornalística até ser morto sob tortura pelos militares no dia 25 de outubro de 1975, nas dependência do DOI-CODI em São Paulo.

Dilma Rousseff insiste na realização de plebiscito, que pode levar o Brasil ao totalitarismo esquerdista


Muita atenção – É preciso cautela e dedicação ao analisar o pacto anunciado na última segunda-feira (24) pela presidente Dilma Rousseff, como resposta à onda de protestos que tomou conta do País e despertou uma sociedade até então contemplativa.
Após desistir da proposta de convocação de uma assembleia constituinte para a reforma política, o que é prerrogativa exclusiva do Congresso Nacional, a presidente continua defendendo a ideia de um plebiscito, o que seria um caminho mais curto para o golpe que o PT tanto busca.
Dependendo do movimento do governo antes do plebiscito, a consulta acerca do tipo de reforma política que a ser implementada abriria um caminho perigoso em termos de liberdade democrática, que nos últimos anos tem sido ceifada lenta e sistematicamente.
A solução mais lógica e segura é o referendo, quando a população opinaria a respeito da reforma política elaborada pelo Congresso Nacional. A desculpa de que é preciso saber como deve ser a reforma política tropeça no campo da redundância, pois o desejo maior do brasileiro é acabar com a corrupção desenfreada e colocar o País no trilho do desenvolvimento.
Como afirmou o ex-ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal, um plebiscito pode se transformar em um “cheque em branco” que a população entregaria aos congressistas, que sob pressão do governo e do PT poderiam promover mudanças que atentam contra a democracia.
É preciso que os brasileiros de bem, sempre aqui exaltados, reajam a essa proposta rasteira e perigosa feita pela presidente Dilma Rousseff, que continua cumprindo ordens expressas da cúpula petista. Há uma década no comando do País, sem ter conquistado qualquer realização expressiva, o PT busca soluções de afogadilho que garantam a perpetuação da legenda no poder.
O Brasil corre o sério risco de, da noite para o dia, se transformar em versão agigantada da vizinha Venezuela, onde a teoria burra da ditadura ideal tornou-se a cartilha do cotidiano. Ainda é tempo de reagir e salvar o País, que por enquanto está nas mãos de oportunistas que fazem do mandato eletivo a senha para o banditismo político.

Leitor ironiza 'choque' de sensatez, ética e ligeireza de congressistas

DE SÃO PAULO - É espantoso o "choque" de sensatez, ética e ligeireza que os congressistas têm mostrado nos últimos dias. Algo "nunca antes" visto neste país.
Parece que, em quatro dias, trabalharam mais do que nos últimos 40 anos. Alguns já estão até trabalhando de segunda a sexta! Vamos ver por quanto tempo isso vai durar.
PAULO RIBEIRO DE CARVALHO JR. (São Paulo, SP)

Sarney usa a tribuna do Senado para dar lições de moral e defender o combate à corrupção

Audácia do caudilho – Certa feita, Otávio Mangabeira, então governador da Bahia, disse uma frase que ganhou a história e até hoje cai como luva na realidade brasileira. “Pense num absurdo, na Bahia há precedente”. Estivesse vivo, Mangabeira já teria cobrado direitos autorais de norte a sul, pois absurdos sobram nessa destrambelhada terra chamada Brasil.
No momento em que a política brasileira está mergulhada na vala do descrédito, há alarifes abusados que surgem em cena para aulas de moralismo. Pouco depois das 16 horas desta quarta-feira (26), José Sarney ocupou a tribuna do Senado para defender o projeto de lei (PLS 204/2011) que transforma em crime hediondo os casos de concussão e corrupção ativa e passiva, de autoria do senador Pedro Taques (PDT-MT).
Ouvir José Sarney condenando casos de corrupção é pagar os pecados antes da hora. Caudilho no mais miserável estado do País, o Maranhão, Sarney deveria poupar o povo brasileiro de tamanho calvário no meio da semana. Para quem não se recorda, José Sarney foi o principal protagonista do escândalo dos “Atos Secretos do Senado”, devidamente abafado com a ajuda de seus pares nada santos de parlamento.
Ainda no currículo recente de José Sarney consta a censura imposta ao jornal “O Estado de S. Paulo”, que por decisão judicial continua proibido de publicar qualquer informação sobra a Operação Boi Barrica, da Polícia Federal, que flagrou, seu filho, o empresário globetrotter Fernando Sarney, em estripulias na seara de remessa ilegal de dinheiro.
Também recheio o currículo de Sarney a manobra no Tribunal Superior Eleitoral que culminou com a cassação do mandato do então governador maranhense Jackson Lago (PDT). No lugar de Lago assumiu Roseana Sarney, que meses depois cometeu a mesma irregularidade alegada no processo de cassação do mandato do pedetista.
Como se fosse pouco o currículo de uma das nocivas figuras da política nacional, o Procurador-Geral da República, curvando-se à influência de José Sarney, corre o risco de ser processado por segurar um processo contra Roseana.
No Tribunal Superior Eleitoral, o relator do processo contra Roseana era o então ministro Arnaldo Versiani, mas Gurgel segurou a documentação até o término do mandato do magistrado. Muito estranhamente, depois da saída de Versiani do TSE, o caso envolvendo Roseana Sarney foi redistribuído e caiu no gabinete da ministra Luciana Lóssio. Como noticiamos anteriormente, Luciana Lóssio foi advogada do clã Sarney durante oito longos anos. A proximidade com a agora ministra Luciana levou Sarney à cerimônia de posse da apadrinhada no TSE.
Esse breve currículo de José Sarney, que agora tenta posar como inimigo da corrupção, mostra com clareza que a reforma política pouco ajudará no combate ao banditismo político. Na realidade, o Brasil precisa de uma hecatombe política para que a seriedade volte a frequentar seara tão perversa.
Em sabatina, MPL diz que não quer criar um partido político
 
A esquerda Mariana Toldedo
O MPL (Movimento Passe Livre) afirmou que não quer criar um partido político e que se tivesse sido convidado por algum a reivindicação pela revogação da tarifa do transporte público não teria acontecido.
A afirmação foi dada ontem a tarde durante sabatina da Folha e do portal UOL com dois integrantes do MPL, Caio Martins e Mariana Toledo.
"A política deve acontecer de outra lógica. Se a gente achasse que para conseguir a revogação da tarifa seria entrar em algum partido propondo isso, não daria certo. A gente não acha que é assim que se transformam as coisas. Não é por meio de um partido político que a gente vai fazer as coisas. É por baixo se mobilizando, se organizando", disse o militante Caio Martins.
O ativista falou sobre a Revolta do Buzu, ocorrida em Salvador em 2003, que teve uma grande mobilização estudantil, mas que fracassou em sua reivindicação final por serem aparelhadas por partidos políticos.
"[Os estudantes e partidos] sentaram para conversar com a prefeitura e na décima pauta reivindicada, que era a da tarifa, não foi negociada. Eu conto essa história porque vem dessa experiência frustrante de levar os princípios que a gente tem não é por essa via [de partido político] que se faz protesto. A questão do movimento ser independente de partido é que o movimento decida por si mesmo", disse Martins.
"O MPL existe por se um movimento autônomo, horizontal e apartidário. As coisas têm mudado quando as pessoas passaram a assumir as rédeas da própria história. As pessoas saíram na rua e deu certo a tarifa foi baixada", comemora Toledo.
Ao serem questionados sobre a aproximação que partidos políticos vêm fazendo do movimento, os integrantes citaram a proposta do presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) de criar um passe livre estudantil, a qual chamaram de "oportunista".
Segundo os militantes, o projeto é uma maneira política de se aproximar dos jovens, que é a parcela que mais tem se mobilizado, segundo eles, mas restringe o direito do transporte aos demais usuários.
A sabatina, aberta ao público, ocorreu ontem a tarde no Museu da Imagem e do Som, na zona oeste de São Paulo. O evento foi transmitido ao vivo pelo portal UOL, empresa do Grupo Folha, que edita a Folha.
A discussão traz a mediação da repórter especial Patrícia Campos Mello e a participação de Alan Gripp, editor de "Cotidiano", de Uirá Machado, editor-assistente de "Opinião", e da repórter do UOL Notícias Janaina Garcia.

Corrupção agora é crime hediondo, mas punição de desembargador corrupto é aposentadoria com salário integral

Jorge Wamburg - (Agência Brasil ) O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou ontem (27) a aposentadoria compulsória, com proventos proporcionais ao tempo de serviço, do desembargador Carlos Luís de Sousa, do Tribunal de Justiça do Tocantins, acusado em processo administrativo de receber propina para proferir decisões em processo judicial.
Segundo a investigação realizada pelo CNJ, o desembargador rateou R$ 350 mil com dois magistrados do tribunal e advogados que trabalhavam no processo, por meio de precatórios pagos indevidamente. Conforme a apuração, Sousa ficou com R$ 50 mil. A decisão foi tomada por unanimidade pelo plenário da Corte.
Na época (2007), Carlos Luís de Sousa era vice-presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins e, segundo a sindicância realizada pelo CNJ, desrespeitou a ordem cronológica de pagamento dos precatórios para obter vantagem financeira indevida. O caso foi apurado pela Polícia Federal, na área criminal, e foram gravadas conversas comprometedoras dos envolvidos no caso, diz o relatório apresentado ao CNJ pelo conselheiro José Guilherme.
Embora a defesa tenha sustentado que não havia no processo administrativo provas suficientes para condenar o desembargador, o plenário acompanhou o voto do relator e decidiu aplicar a ele a pena administrativa mais grave para o caso, que é a aposentadoria compulsória com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço. A defesa do desembargador diz que, em 30 anos de magistratura, ele nunca tinha recebido qualquer punição.
###NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG  Isso não é punição, apenas privilégio. A pena para magistrado (juiz, desembargador e ministro) deveria ser maior do que a do cidadão comum, por motivos óbvios. A justiça é um Poder tão apodrecido quanto os outros, e muito mais difícil de purificar e moralizar. Os magistrados se julgam semideuses, são patéticos. (C. N.)

Que tal o Congresso sem janelas e sem teto?

Carlos Chagas - Felipe V era rei da França e a Santa Sé, funcionando longe de Roma, em Avignon, oferecia péssimos exemplos para a cristandade. Os cardeais viviam em banquetes, festas, até orgias, sem eleger o novo Papa,  já que o velho tinha morrido. Depois de dois anos  naquele clima feliz, os príncipes da Igreja foram convocados pelo monarca, que mandou seus soldados levarem todos para uma pequena capela das redondezas.  Lá, o teto foi retirado e as portas e janelas, muradas. Ficaram ao sol, ao sereno, à chuva  e à neve.  Uma vez por dia alguns pães eram arremessados para o interior, mas água, os cardeais teriam que beber do céu. Em poucos  dias, diz a lenda, o novo papa estava escolhido…
A historinha se conta a propósito da reforma política. Há quantas décadas o Congresso se debruça sobre as mais do que necessárias mudanças no sistema político, partidário e eleitoral? Projetos são apresentados e discutidos, votados ora por senadores, ora por deputados, mas jamais se transformam em lei. Volta  tudo atrás, de tempos em tempos. Isso até  o povo sair às ruas.
A partir das manifestações o Congresso transmudou-se. Em poucas horas rejeitou a PEC-37. Renan Calheiros anuncia votação imediata no Senado,  em dez dias, de projetos concedendo  bilhetes gratuitos nos transportes públicos para estudantes, aumento de penas para traficantes, supressão de benefícios para autores de crimes contra a vida, ampliação da ficha-limpa para funcionários públicos,  punição além da aposentadoria para juízes e integrantes do ministério público condenados na Justiça, punição para quem não cumprir a  lei de acesso a informações, redução do número de ministérios e muito mais coisa. Na Câmara, Henrique Eduardo Alves promete colocar a reforma política em votação conforme projeto até então engavetado.
Pressionada pela lógica e o bom-senso, além de juristas e políticos, a presidente Dilma voltou atrás na esdrúxula proposta de convocação  de uma Assembléia Constituinte exclusiva, e parece  em vias de trocar o plebiscito por um referendo. Mais importante do que saber quem a fez desistir dessas fantasias será especular sobre quem a influenciou. A resposta é óbvia: o Lula.
Com todo o respeito, o Congresso, agente único da reforma política, apesar de anunciar que vai recuperar o tempo perdido, deveria ser cercado outra vez pela massa que hoje ocupa as ruas. Porque pode ter sido apenas um soluço essa disposição dos presidentes da Câmara e do Senado. Cessando por hipótese a voz das ruas, logo o Congresso  retornaria à placidez de sempre.  Sendo assim, que  tal nas próximas semanas deixar Suas Excelências entregues apenas aos sanduíches de mortadela produzidos em suas cozinhas? 

Senado aprova a Lei Geral dos Concursos Públicos

O Senado aprovou ontem quinta-feira (27), em turno suplementar, o substitutivo ao projeto (PLS 74/2010) que regulamenta a realização de concursos públicos para a Administração Pública Federal. Entre as novidades da proposta conhecida como Lei Geral dos Concursos Públicos está a proibição de certames exclusivamente para cadastro reserva. Pelo texto aprovado também ficam proibidos novos exames sem que os aprovados em provas anteriores tenham sido convocados.
Para responder às reclamações de que muitas provas tem prazo exíguo para inscrição, a proposta determina que o edital deverá ser publicado com antecedência mínima de 90 dias da realização da prova. O valor da taxa de inscrição cobrado dos candidatos também será limitado a 3% da remuneração inicial do cargo.
Nos casos de adiamento, anulação ou cancelamento do concurso, o projeto garante a devolução do valor relativo à inscrição. O projeto também prevê a responsabilização administrativa, civil e criminal da instituição organizadora em caso de quebra de sigilo das provas ou venda de gabaritos. O texto também assegura o acesso ao Poder Judiciário para impugnar totalmente ou em parte o edital do concurso.
Como a proposta foi aprovada em caráter terminativo na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, se não houver apresentação de recurso para apreciação no plenário da Casa, a matéria segue direto para análise da Câmara dos Deputados. A expectativa do relator da proposta, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), é que as novas regras também sirvam de modelo para concursos nas esferas estadual e municipal.

O pastor que queria matar Adolf Hitler


Biografia conta a vida dupla do religioso Dietrich Bonhoeffer, que atuou como agente secreto e tramou o assassinato do líder nazista

ALIADO
Boenhoffer passava Informações sigilosas para bispos ingleses
Tempos de guerra são duros, mesmo para os religiosos. Durante a Segunda Guerra Mundial, no entanto, o pastor luterano alemão Dietrich Bonhoeffer tinha uma liberdade invejável na Alemanha nazista onde o ato de ir e vir havia sido limitado drasticamente pelo ditador Adolf Hitler. Aos olhos alheios, seus constantes deslocamentos entre Berlim e Munique soavam quase como uma afronta diante das agruras vividas pela população. Bonhoeffer era assíduo em almoços e jantares e fazia também frequentes viagens à Suíça. Mantinha ares de alienado e tocava a vida como se o seu país e a Europa não estivessem matando e morrendo no front. O que essas pessoas nem sequer desconfiavam era que Bonhoeffer havia se tornado um homem só, aprisionado por um segredo que não podia dividir com ninguém e que revelava a verdadeira realidade de sua existência. 

Sem nenhuma esperança de uma solução pacífica para as atrocidades cometidas pelo nazismo e temendo inclusive pela própria vida, o pastor resolveu agir: aderiu a um grupo de insurgentes dentro das Forças Armadas de Hitler e tornou-se um espião infiltrado na Abwehr, a agência de inteligência do regime. Essa e outras revelações estão na biografia “Bonhoeffer: Pastor, Mártir, Profeta, Espião”, do escritor americano Eric Metaxas, que recupera a trajetória do teólogo que ajudou a salvar milhares de vidas.
HISTÓRIA
Agora em livro, a vida de Boenhoffer foi tema de filmes
No plano especificamente estratégico, de acordo com a obra, a ação de Bonhoeffer ia além: como agente duplo, ele passava informações sigilosas aos britânicos com os quais negociaria planos de paz após a execução do projeto principal, o assassinato de Hitler. Metaxas relata que, apesar do ódio que sentia por Hitler, Boenhoffer hesitou em participar do grupo por ser religioso. ­Falou mais alto o espírito democrático. Ele chegou a estar a salvo nos EUA, mas aceitou o convite feito por amigos infiltrados nas Forças Armadas e voltou para a Alemanha. O grupo ao qual fazia parte era coordenado pelo próprio comandante da Abwehr, o almirante Wilhelm Canaris, que, como ele, foi condenado e executado no dia 9 abril de 1945. 

Religião
Tempos de mudanças
 
A partir deste domingo, as orações eucarísticas 2, 3 e 4 mudarão nas igrejas católicas. Logo após a citação da “bem aventurada Virgem Maria” aparecerá  “e São José, seu esposo”. Trecho no final da prece, no qual também são citados os apóstolos. A determinação é do papa Francisco, que assim repete o seu antecessor, João XXIII, grande reformador da liturgia e ponto de partida do Concílio Vaticano II, em 1962.
POR HOJE É SÓ. VOU GUARDAR A TESOURA, AGULHA E A LINHA.
Alexandre Frota diz que já "namorou" deputado Marco Feliciano
Alexandre Frota participou do programa Morning Show desta quinta-feira (27), na RedeTV!, E falou sobre o pastor e deputado Marco Feliciano, que preside atualmente a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara e muito criticado pela aprovação do projeto da "cura gay".
"Eu o conheço bem, ele foi meu namorado. Teve um relacionamento de dois anos comigo e eu fico surpreso com as coisas que ele fala, porque não era isso que ele falava quando estava comigo na cama", brincou o ator.
Frota ainda mandou um recado para o deputado: "amor, estou estranhando essa sua posição. Eu te chamava de 'Dundun'. Por tudo que nós vivemos, por tudo que você me falou ao pé do meu ouvido, eu esperava mais de você. Quando puder me liga, tá bom?".
Alexandre Frota também falou sobre sua orientação sexual. "Eu sou pentassexual. Eu era bi, depois fui tri e agora sou penta. Eu vou tentar o hexa", afirmou. "Trabalhei durante muito tempo com o corpo, com a sedução, voltado para um público consumidor gay. Sempre acreditei e acredito que não pudesse fazer qualquer tipo de trabalho em que não colocasse a alma. Eu fiz cinco capas da revista G Magazine e eu não quis fazer a revista sentado numa piscina, como a maioria das revistas saem. Eu roteirizei aquilo de uma maneira que eu sabia que chocaria o público, que seria discutido e que público consumidor final, o público gay, iria comprar", disse.
VOU BATER O MARTELO... PONTO FINAL. (REDAÇÃO: O BOLSO DO ALFAIATE)