terça-feira, 31 de março de 2020

apoesiadeclaudioluz



 Beija-me como se fosse à última vez

O amanhã nunca se sabe, ou temos em nós bússolas do tempo
Para nos transportar, pra fugirmos entre estrelas infinitas,
Nestes dias de sangue, que explodem em nossas coronárias,
Quando não é em tempo de paz que dilatam apenas amor.
O amanhã nunca se sabe entre portas e vielas,
Quando pensamos em fugir de um mal maior.
O amanhã nunca se sabe, se de joelhos iremos para os templos
Que em tempo de paz nos negamos a nos ajoelhar,
Em agradecimentos talvez.
O amanhã quem sabe voltarei ao hospital onde nasci
Como fruto de Deus e morrer sem me redimir.
Suplico-te, agora me beija mais uma vez, antes que eu morra,
Como se fosse ao amanhã que ninguém sabe!
Cuida bem de mim e eu cuido de você.
Cláudio Luz            Parte superior do formulário

Tempos de raio-x
Beijo a sua foto em preto e branco, agora colorida, pelo passar do ontem em
Que vivemos sem razões aparentes, entre guerra e paz.

Cortamos os nossos olhos, os beijos antes ávidos murmuram nos breus das
 Tocas que brilhava com as nossas luzes, antes chamas,
Hoje de LED ou neon.
Lembranças dançavam a luz Negra que mostravam
Os nossos corpos como num raio-x, hoje 4D, que volta a nós colorir,
Querendo unir ao passado antes preto e branco no hoje colorido, invadindo
Os nossos corpos em orações.
Não tenha medo amada de voltar a eu amar, pois antes disso eu voltei
Antes de ti.
Cláudio Luz

Não te esqueci, esquecer por quê?
Dentro de mim são pétalas, você fez talvez te esquecer, assim, quando novamente te quis ouvia aquela canção, cantarolavas: "Ainda Bem"
Entre desencontros, paixões perdidas,
Entradas do amanhecer, últimos acordes da canção que dizia: ainda lembro do ontem, do agora e do depois, sonhos que
Permeavam a noite, boemia entre chuvas
De março.
Fiz mal em mim, mesmo, não pude evitar o último beijo de
Despedida, coração te amando, talvez não mas, o portão entre aberto sim.
Tento esquecer, como não sei, ouço sussurros, você diz entre utopias que te consomem até hoje entre o passado, o presente, desilusões que não nos deixa dizer:
Ainda bem que você voltou, eu direi: "Ainda bem!
De noite na cama eu fico pensando?
Penso se você me ama, por que dançamos na chuva, desilusões?
O que me importa, talvez, importe o seu carinho agora.
Cláudio Luz

A leveza do ar que aspiramos
Aspiro a sua respiração, o meu
Coração dilata, sinto o seu abraçar, comporto-me como resignado, sou seu refém entre prazeres prazerosos, bebo o vinho, sua taça transborda... Sonhos passam em velocidades mil, revejo pensamentos passados.
Quando a conheci em pleno mês de um abril febril, que morena?... Bronzeada ao sol dourado, morena de lá, ondas onde navegam os amantes seguindo o que os corações nos faz sentir, entre o nascer e o pôr-do-sol entre luares prateados que nos faz orgasmos, um novo porvir, uma nova aurora, momento que habita em ti, amazona, Valquíria que luta por um amor recôndito que vem de você pra mim.
Cláudio Luz

Universo entre os nossos olhos
Desenho o universo entre os seus olhos,
Sou alma, amante, espaço no seu corpo, entre
O real e o irreal emanado do amor que
Transpira entre nossas têmporas, temporal
Que condensa a Via Láctea, que povoa os nossos
Sonhos.
Ensaio pensamentos, é mente que sucumbe
Entre túneis do tempo, que nos consome, entre momentos de lucidez
E loucuras lúcidas, lúdicas talvez.
Descobrimos caminhos afinal, navegar no universo é preciso,
Precioso brilhante que toca a menina dos seus olhos que
Refletem o nosso universo de luz, que iluminam os meus.
Claudio Luz

Menos figurinha não me abandone
Mas, é fácil ver o seu comentário de figurinha, compartilhar, curtir ou comentar.
Te percebo meu amor, quando você não percebe que você não entende nada entre o amor entrevisto, quando me declaro entre poesias, versos mal feitos, talvez quando pensamos num amor que não acontecerá, entre memórias presentes ou no passado que nos deixa no vácuo das notícias que nos faz ficar indiferentes, quando diríamos o que seria de nós.
Vejo imagens e pornografias, ofertas de corpos no Facebook que outros publicam.
Bloqueia-me das poesias de letras que publico, me encanto pra te encantar num amor que em letras, aceita fotos que me faz ser volupioso, num jardim secreto que o face jamais imaginaria um dia me bloquear.
Se o face aceita algo impublicável de fotos porque não se coloca em meu amante lugar, amo só amo e o Facebook quiseras por essa poesia me bloquear.
Cláudio Luz.

Cor choque é o que cobre o seu corpo de rosa
Não percebi a cor dos seus olhos, azuis, talvez cor dos céus que nos aquece, entre o sol, luas e estrelas rodeando como se estivesse vestindo o seu corpo que me fazcina, quando não me fazcina.
Vejo você passar, entrepassos, perpasso o meu coração pra te ver você passar como se estivesse prestes a mergulhar no oriente do meu coração que quer te amar.
Mentalidades que sonho, infinitamente quando você apenas me deixa ver você passar de rosa choque, em frente ao mar que existe em mim pra você mergulhar.
Refaço-me agora destes sonhos, não impossíveis, que como ondas que vem pra areia, só não deixarei você voltar.
É cor de rosa choque.
Cláudio Luz

Amor em tempos de vírus
Apenas sussurros aos ventos ouvirão de mim, o arquiteto do caos está no meio de nós, querendo colheitas.
Estamos entre abismos tenebrosos, Cordilheiras que beijam os céus agora cinzentos e atingíveis para os que crêem que a cura está próxima, não no final do túnel que emite luzes, neons talvez.
Agora os fazem possíveis anjos de Deus.
Agora somos fantoches, apenas fantoches a esperar o desfecho final.
Ainda somos amores entre respirações que não pode ser boca a boca, mas entre batimentos cardíacos que podemos sentir no silêncio das orações que nos consola.
Resta-nos esperar o amar depois dos tempos de vírus.
Cláudio Luz

O teu gosto de Laquê
Cheiro os seus cabelos apertando o seu sorriso entre poesias e fantasias, somos amantes! Sem dizer Adeus.
Acaricio os seus cabelos laqueados antes, hoje progressiva não tão cacheados
Quero te afagar, vem, bem sabes que aqui é o teu lugar.
Agora na madrugada, acho que você me esqueceu que eu era tudo pra você, entre as estradas, na liberdade do horizonte, aonde você poderia ter partido e chegado aqui.
Penso que você um dia virá pra viver a vida que quisermos, enfim em algum lugar do passado que não tivemos e o futuro que nos espera agora.
Cláudio Luz

To te vendo entre Girassóis
Sorrindo percorro as verdades do seu corpo nos meus destinos, menino sou esperando guerras e girassóis amarelos que brotam de suas janelas cor de tijolos amarelos amarelos.
Busco a sua foto, agora amarelada como brisas que bebo de saudades quando
Dançando estou, entre felicidades, nas calçadas, ou acordes, fecho os meus olhos, sonho com sua fronte que beijo, esperando o amanhã que acordarei, talvez em seus braços, bom motivo para o meu corpo ébrio.
Releio os rascunhos poéticos, agora tento dormir entre os coloridos dos lençóis e fronhas, pensando na cor do seu corpo que não sai de mim que não sai de mim.
Tergiverso entre as combinações que cobre o seu corpo antes virginal que agora você não deixa desnudar-te ante mim que sonho te amar.
És calientes, sombras, girassóis que cobre os seus seios e o os seus pelos pubianos que me agitam entre sinais.
Estou entre vans filosofia, entre o céu e o inferno da sua boca e a minha língua que quer te entrecortar na madrugada que agora acorda em mim.
Cláudio Luz

Que triste tempestade
Que triste tempestade, sem definição, não sei quando aquecerei o seu corpo, beijando os seus lábios, apertando as suas mãos.
Agora me resta beijar a sua ausência envolta naquela moldura cor de amor.
O mundo gira, giramundo, vagabundos sem poder pisar o mundo, chão ladrilhados, gravames das suas pegadas que vinham ante-pé.
Antevejo o amanhã, depois das dores do mundo, pra nos abraçarmos como anti-virus e poesias no olhar.
Amada to em casa e tudo vai passar depois dessa tempestade que alcança os nossos olhares.
Cláudio Luz

Twiggy
Relembro-me da praia de Bikini, macérrima, quase andrógina, corpo nu, olhos de rímel, mais que um ícone envolto em ondas azuis.
Calor de Londres entre Canções de The Beatles e Rollings Stone, besouros e pedras que me fez ouvir os sussurros de Jane Birkin cantando La Decadanse e paroles.
A longevidade não leva as nossas lembranças e nem o seu biquíni que as ondas levaram para as minhas mãos naquele dia entre a aurora e o outrora sem fim.
Folheio agora aquela velha revista, acaricio os seus cílios e o seu rosto envolto nas páginas de papel voucher.
Cláudio Luz

Amor, I love you, moi toi
Não é preciso o fim, ainda não começamos baby, beija eu, te beijo também pra você receber o meu corpo que se deixa corromper-se no bom sentindo, frente aos céus, ladrilhos de estrelas que vem do seu corpo azuleijo, brancoleijo, rosaleijo cor dos seus lábios, tudo deveria ser assim beija eu.
Relembro-me que você dizia, aonde eu fosse você iria pra talvez felizes, ilusões, pra não dizer adeus de vésperas matinais.
Agora se você vier eu vou, pois espero você dizer que os males que fizemos a nós mesmos, ainda teremos tempo de repensar o que se foi, lembraremos em estrofes e letras, abraços e beijos de língua também.
Eu sei eu sei meu bem.
Vou por aí sorrindo pra não chorar, assistindo as águas do Rio Amada correr, sorrir pra não chorar, mas te buscar entre correntezas pra rir e não chorar.
Cláudio Luz

Você pode não acreditar
Estou entre solstício e equinócios, exemplar entre esferas regidas pelo Arquiteto do Universo.
Você pode não acreditar em eclipses que reconverte o nosso amor, antes das purificações sem você, explicações, cílios seus, pálpebras minhas que não nos sonha entre as órbitas dos nossos olhos que formam o firmamento eterno.
Não me surpreendo quando você fita e penetra na m'alma em conversão, esperando a segunda lua chegar de Marte, trazendo você vestida de Vênus, cheia de certezas, tocando no meu Whatsapp, a me chamar para a sua nova emoção, que sem mensagens você vai me contar.
Você não pode acreditar, nas comunicações presenciais que diz: somos dois corpos ocupando o mesmo espaço, entre a lei da gravidade, que talvez grávidas estarás.
Cláudio Luz

Para aonde vai o nosso amor
Pra que chorar agora, aonde desterraremos os nossos amores jurados, eternamente seriam eternos nos claros valores da noite, quando seríamos eu e você.
Sou agonia, prantos entre labirintos, luzes no final dos túneis aonde não encontro você.
Talvez seja a noite eterna de agonias, embebedando-nos de águas prateadas que vem das estrelas, que te cobrem das escuridões dos meus olhos que teimam e não te ver partir ou chegar.
E você talvez saiba em que lugar o meu corpo amoroso estar.
Agora só tempestades e sinalizações nos ouvem, entre ruas, alcovas que nos pertencem e agora está vazio.
Cláudio Luz
De dentro do seu corpo livro, rosa choque         
Folheio o seu corpo que está impregnado de palavras que brotam poesias neste dia ou no ontem que te vi antes da partida sorrindo pra mim.
Molho o meu dedo em sua língua, folheio a sua essência, descubro uma nova poesia que vem de ti.
Quando tento te poetizar, entre estrelas e caminhos que não nos aproxima, num ponto de partida ou de chegada.
Clamo aos céus para que os nossos corpos de poeta e musa sejam acompanhados dos anjos em pleno Éden, que vai aquecer os nossos beijos, entre amores que não morrem, enquanto tenho em mente para descrever o amor que sinto por ti.
Tu és agora como flores em um jardim rosa choque que vai sempre me encantar.
Cláudio Luz
Porque é Festival
Ensaio os seus sonhos, bebo os meus versos que falam de ti, instintivamente sérios.
Cubro-me com os seus sonhos, versos que cantarei num festival feito de sinais fechados que se abrem em pétalas quando ouço você sussurrar palavras que relembram os que compomos, cantando em duetos as paixões do amor maior, que nos une no encontro do sol e da lua que vivem em eternas despedidas, como num fim de festival, premiando nos a nós mesmos em primeiro afeto que não se encerra, antes dos últimos acordes, quando voltaremos a cantar ou poetizar.
Cláudio Luz

O meu lápis poeta
O meu lápis hoje está arredio, se jogou entre os meus dedos, inspirou-me versos sobre luzes e escuridão.
Derramou entre os meus dedos, pétalas de letras, como se gotas de chuvas fossem, os meus encantos e desencantos, estendem-se desde o poente que me guia para doces inspirações, talvez incididas, as vezes calientes, ou como a segunda aurora boreal, que faz reviver, entre beijos e
abraços eternos quê nunca haverá de nos separar.
O meu lápis é assim, me ativa, envolve-me em papiros essênios, cobrindo-me das inspirações que vêm de ti.
O meu lápis é poeta, tão somente poeta que até me faz poetizar.
Cláudio Luz
July
Encontrei-te entre estrelas e imagens,
Entre sol e luas do verão que se esvai.
De repente Sabemos que Deus existe em nossas vidas,
Que pensamos ser o que queremos ser corpos únicos, estou indo, você vem?
Quês família, horizontes novos talvez.
Dou ilusões contidas entre passagens, e o fim do mundo que sei que um dia vens.
Penso no dia, acordo na noite e afago o seu corpo, entre fotografias e algumas canções que vou te encontrar sentada a beira de um caminho
Que agora metaforicamente te beijo, vendo você se aproximar de mim.
July, July July, hasta La vista baby.
Cláudio Luz

Noites, esmeralda o nome quente que te dou
O dia se esvai, sem despedidas, você não está aqui, embora te esperes nas imensidões da noite que não ocupa o lado do leito que você repousaria em meus braços.
Os meus pensamentos estão secos, o seu corpo treme na sua solidão aonde você não responde o óbvio de não estar aqui.
Beijo a sua mente na escuridão entre músicas que lamentam o porque você não chegou aqui.
Continuo luz, sou escuridão prodigas em saber que aonde você está sofrendo sem mim.
Agora, carnalmente tempero com as minhas lágrimas contidas, o prato que fiz pra ti, encoberto de pétalas e amor sem fim, você não chega para num momento sublime degustar entre lençóis.
Quebro as esmeraldas quentes que fundi pra fazer um anel para o seu dedo indicador que você apontou pra mim.
Cláudio Luz

Boa noite, Amor
Boa noite, noite que me achata quando digo que não te amo, mas, sou louco por você, entre as clarezas da noite e as escuridões do dia que se esvai a procura da lua que agora não me defende mais.
Boa noite, sei que te amo e preciso do seu beijo, faça o que você quiser de mim, mas não viva sem mim.
Cubro-me de neblinas, cultivando flores de cactus, firo-me nos espinhos, esperando-te entre aragens que molha o meu corpo meio adormecido, querendo sussurrar no seu ouvido: Boa noite Amor quando você não está aqui.
Boa noite, Amor despertarei no limiar da manhã, balbuciando: Bom Dia Amor ausente, a te dizer que o amor por você não se apagou na noite que passou.
Cláudio Luz

Venha a mim
Venha a mim como pétalas de rosas, vestida de organdir, que cobrirá os meus sonhos com o teu pecado singular.
Ajoelharei aos teus pés, renderei harmonias porque você és minha Rainha, Mulher hoje e sempre serás.
Eu quero tanto o seu amor, pelo menos mais uma vez, abraçar-te, o seu corpo que amo tanto mesmo quando solitário estou.
Dedico-te todos os 365 (6) dias do ano, bissextos ou não, sou matemático e geométrico quando dedilho a ausência do seu corpo que diz me amar.
O seu suor sempre será igual, entre madrugadas, sonhos que eu sonho, assim.
Não acharei ninguém como você que me fez sentimental demais.
Venha a mim, eu te tocarei em tolices talvez, porque amor não se maltrata não.
Cláudio Luz

Chuvas que caem
Ouvir o estrondo movimentando o teu firmamento, só teu.
Onipotente, onipresente Santos dos Santos, eternos Deus.
Os casebres foram dilacerados pelas lágrimas que caiam dos céus que um dia recônditos de graças, quem sabe, gozaremos nas eternas promessas divinas.
Os raios não desligaram a minha energia cortada, salguei as carnes, sucos açucarados mais quentes.
Senhor das esferas, trovões, relâmpagos e raios nos livrai das ingratidões que temos por ti.
Agnus Dei, Aleluias, Amém.
Viva a chuva, e que seja de arroz.
Que venha a luz que apresentastes ao mundo, afinal somos pó, agora na lama voltaremos a ver as margens do Rio Almada emergirem nos lagos que não nos banham, mas pecamos aqui.
Amém.
Cláudio Luz

É noite
Entre árvores e arbustos sou teu, ateu talvez.
Acredito em ti, sinto o abrasar dos seus sonhos, sinto em ti.
Agora que choras entre portas, entre momentos que sobrepõe o porvir, esqueço o passado, você voltando pra mim.
Êxtase, Exodus, Genesis afinal não é nunca você voltando pra mim.
Cláudio Luz

Teoremas, amor
Assisti Pasolini, segundo o Evangelho de São Mateus, amando Deus que nos sombreia entre nuvens ascendentes, talvez.
Longe do seu corpo estou, tal longe de você.
Camas largas, deitados sem par.
Somos incógnitas perante o amanhã que agora nos corrói, esperanças a parte, encontro talvez.
Estamos separados entre teoremas, poesias talvez.
Sou sonho e você entre teoremas será alguém talvez.
Agora escuto as Quatro estações de Vivaldi e você escuta o que?
Cláudio Luz

Quem dera...
Quem dera
Um amor assim inocente
Chegando docemente
Tranquilizando o meu viver.
Quem dera
Afagar os teus cabelos
Sentir o teu cheiro
E naturalmente nunca pensar em morrer
Quem dera
Ser cantado em seus versos
Num momento sublime de
Doce inspiração
Quem dera
Eu e Você num momento
Murmurando no encontro dos
Ventos
O sentido da doce união
Quem dera...

Cláudio Luz

Só eu e você
Só eu e você, pisamos no mesmo chão de estrelas quando o sol caudaloso que molha os nossos corpos de suor, talvez.
Sou Rei, você Rainha em busca de conquistar um reino, não como nos contos de fadas ou os construídos por Merlin, magníficos os de Aruanah, agora construídos sobres as ilhas do Rio Almada e as beiras dos lagos que não são os de Luanda beira Bahia.
Vejo você chegando de algum lugar, dos pampas talvez, quem sabe se não vens, quando escuto a anunciação que tu vens.
Vem com as bençãos de todos os Santos e orixás e dos Santos que estão nos altares, aonde iremos nos ajoelhar e jurar, só eu e você.
Cláudio Luz
Cor de Giz entre olhos
Agora as distancias nos dominam, somos
Paisagens para os nossos olhos, enriquecidos
Pelas nossas vozes que ecoa nas distâncias que
Por hora nos separam.
A natureza agora conspira a favor da beleza, da ausência
Que os nossos corpos fazem, entre a natureza que fez-nos
Por acaso nos encontrarmos, entre redes que nos faz
Conhecermo-nos melhor.
O amor agora nos basta, paz que nos rodeia e nos
Encanta, entre ecos e palavras bem-vindas, depois diremos,
Ainda bem que amar alguém pode fazer bem.
Somos como aquarelas que retrata, um dia talvez entre olhos com
Gosto de Giz.
Cláudio Luz
Égide
Égide que está incrustado em nós, desde o momento das nossas concepções políticas, Deus nunca nos deixou.
Para os que crêem a oração e para os que não crêem exercitem apenas as convicções políticas, etéreas, que discutem se a terra é redonda ou plana.
Pobres ovelhas desgarradas, sem pastores, que esperam governos terrenos para libertá-los.
Égide, Maldito do homem que acredita no outro, isso incluem as mulheres também.
Agora estou escutando o meu vizinho...
Cláudio Luz

Porque, tu vais
Quoi, toi, plantei vocês entre palmeiras, laranjais, talvez tenham, como tive de apagar vocês, antes dava adeus e dobrava as esquinas lágrimas escorrida, até recompor-me esperando uma resposta que nos trariam em abraços e abraços sem fim.
Não existe mais adeus, agora me deletas e eu as deletos também.
Sou apenas, agora um teclado que te diz, não querendo dizer não.
Fakes, talvez, Quoi.
Cláudio Luz

Máscaras
A minha máscara caiu, impávido antes, coração ferido decidi: Não vou mais amar.
Recebi o seu contato imediato de centésimo grau.
Tiro a máscara do meu rosto pra te beijar e te chamar de meu Amor.
Antevejo os seus olhos, gosto de máscara que me invade.
Os nossos corações, agora nos bate, não como um surdo, jamais como um absurdo, talvez ao som dos trios elétricos que dedilham: Você é minha Tiete.
Vocês são as minhas tietes.
Cláudio Luz

Éramos, somos caminhos
Você é o meu caminho entre sons de atabaques e o
Pulsar dos nossos corações que não silenciam em plena
Folia momescas, sortilégios a parte, estamos nos tempos pré
Equinócios que regula Baco, filho de Sêmele, uma mortal, pra que eu não te perca entre multidões na avenida dos nossos sonhos carnavalescas e
Chuvas, suor e cervejas em plena praça desnuda sem carnavais, mas,
Com acordes do toma lá de cá que o samba é pouco quando vou
Atrás da sua gingada vestida e Ylê aiyê, você deusa do Ébano, marfim para
Os meus olhos que disparam raios de intrépidos amores, querendo
Você só pra mim, sem dizer adeus.
Por amor sou o seu prato predileto nas quartas-feiras de cinzas, desde
Que você não fira o meu coração, corpo e alma no altar das quaresmas
Que ainda, pós carnavais ainda vamos pular, atrás dos trios elétricos,
Aonde não vou te esquecer no meu coração, somos caminhos e encontros,
Sim.
Cláudio Luz
Entre carnavais
Estou perdido na avenida em busca de você que me abririas alas,
Pra eu desfilar entre as purpurinas que cobre o seu corpo, agora longe dos
Meus olhos de Arlequim, entre isopores e latas bebidas que
Não saciaram os meus lábios, só com os seus beijos cor de anil.
Estou entre os foliões pipocas, ouço Caetano Veloso, versando
Não se perca de mim, não desapareça.
Entre passos danço, procurando por você meu amor, sem felicidades e
Acordes de Luis Caldas, antes de Carlinhos Brown, cantando Ajaiô, ou
Os Filhos de Gandhi, não me deixando dançar por falta do colar e do
Turbante que em seu pescoço e cabeça estão.
Tô sonhando que estou na Praça Castro Alves, ouvindo Tatau/Araketu,
Cantando: Eu queria ser bem mais
Que amante
Quero ter você
O tempo todo,
Quero ter você
Aqui?
Claudio Luz
Declamações entre ruas e lábios
Os meus versos te inflamam,
poesias esbaldam-se no seu ser, durmo
esplendido entre relvas e a lua que ilumina os seus olhos coloridos de cores inassimiláveis, pensamentos d'alma.
Sou contentamento entre versos que te compõem,
entre searas, quando customizo os meus versos, sou apenas um simples poetas que vagueia entre becos, vielas, rios lagos e bares onde os meus versos não ecoam entre os brindes que faço por ti.
Sou você que agora quer declamar os versos meus, entre cortinas, sem palavras, mas como o poeta que agora se refaz,sem encantos pessoais, com dores, lutando com gládio insaciáveis, se são poemas ou poesias que encanta agora as declamadas em praças publicas sugando os seus lábios.
Cláudio Luz

Tatuagem a flor dos olhos
Não farei tatuagens em meu peito, pois tatuada no meu singelo coração estás, que te absorve a cada pulsação cardíaca.
No íntimo das artérias que me faz vida, felicidades plenas quando cultuo o seu corpo sem imposições ao seu coração, quando penso em ti.
A tua pele me rasga, depois do bug do milênio, que há muito não apagou a esperança de um dia te encontrar, entre esquinas, bares, talvez num lar.
Tatuei você em meus olhos como presença única pra, mesmo você não estando perto, eu veja tatuagens também no seu olhar.
Cláudio Luz
Quando
Quando os lagos transbordarem, o meu coração infinitamente se juntarão ao
Seu, somos acaso que caso contigo.
Se um dia passarmos despercebidos, entre calçadas que não me deixa ficar
Longe de ti.
Cantarei os meus versos, beberei águas.
Efervescente que brota do seu corpo, entre latejo uníssono que me faz ser
Vocês em mim.
Cláudio Luz
Musa
Bebo o seu corpo na piscina, afago os seus cabelos molhados
Pelas águas azuis que bebe o seu corpo transparente, entre Ray Ban’s,
Olhos nos olhos quando você chega a mim.
Sou zen, o Nirvana me invade a alma, sou o teu corpo entre ícones
E imagens, te adorar me basta, revejo as suas fotos, és jardins,
Que acalma minha alma com o seu perfume de jasmins, entre orquídeas
Que enfeitam o seu corpo, coração arfante que apanha por ti, não bate.
Bebo os seus pensamentos, agora distantes, meu nome é ébano, entre poemeus que afasta de mim a solidão que já não habita em mim.
Cláudio Luz
Quando eu te amo
Quando eu te amo dedilho o seu zap, bebo os seus olhos nas distâncias que nos separam.
Sou o teu corpo, encilho os seus cílios, pretos de creions e rouge, que refletem nos meu olhos agora verde oliva.
Bebo os seus pensamentos,, prazeroso sinto a sua alma desde o início da manhã que se avizinha da sua nua alma.
Revejo conceitos, te acuso, não como profeta, mas, como um amor que vem de dentro de ti.
Sirvo-te em taças, sou apenas os teus olhos que piscam ao te ver passar.
Basta-me, bastante, agora que te observo entre quadriláteros e palavras que agora te basta.
Cláudio Luz

És Carnaval
És carnaval, beijo as suas plumas, deixo você me cobrir de lantejoulas e purpurinas.
Sou Arlequim, dedilho o seu corpo em forma de bandolin, sou carnaval entre almas e beijos, ensaiando passos e coreografia que vem do seu corpo, agora nu.
Sou avenida, praias e ruas que emergem chamando gente, botando o bloco na rua.
Agora sou Pierrot, voce Colombina que baila entre os meus olhos, coração que não morre, apenas como um surdo que nunca vai ser absurdo, ante o primeiro clarin.
Cláudio Luz

Vida minha
Tu és vida minha não te esbanjo, te guardo nas minhas formas cardíacas que te aquece.
Tu és vida, esculpida nos meus olhos, menina mulher, travessa, que me enlouquece quando não te acesso no ZAP.
Tu és minha vida, dourada, arte Santa quando me ajoelho pra te beijar.
Tu és minha, menina, mulher, quando você chega em passos e compassos, pra eu delirar
És tu minha vida, entre magias, gosto de língua, lábios afiados que me morde entre dentes sem doer, só prazer.
Cláudio Luz

Chegastes
Como um raio que agora conheço, chegastes entre sorrisos não tardios, entre lábios e beijos sinceros, chegastes como bombons, e caramelos como se agora fosse um domingo qualquer.
Agora, coincidências de não desistir de um beijo seu, meu como o teu.
Vamos falar em desistência, ou de amor que já não está nos nossos beijos de língua, afinal, sabemos namorar entre beijos e céus de nossas bocas que refletem os beijos que não nos demos, agora, talvez amanhã.
Chove lá fora e a noite se é comprida, como uma lua covarde que procura se esconder do sol que nestante vai nascer assim é cúmplices em considerações e querer.
Sou o seu corpo nu, corações que não vai nos esquecer na próxima esquina, ao contrário seremos verão enquanto a lua nos deixar dourar a noite que declina agora desde ontem.
Cláudio Luz
Amar(rar)
É de manhã, amarro-me no seu corpo, que entra em erupções constantes.
És fogo que me incendeia, impedindo-me de louvar o cupido que trouxe você pra mim.
Ouço Vênus de Milllus, que distribui estrelas em pedaços sobre os nossos corações, agora que sou regido por Eros, entre o puro e o lascivo que nos liberta.
Ouvimos Aphrodite, Deusa do amor, que nos possuem, mas, não nos corrompe entre rituais que nos faz vida, entre mergulhos, entre Cordilheiras e sinuosidades que percorro no seu corpo. Cheio de Luz.
Somos amor, somos libertos, não libertinos, sem o Amar(rar).
Cláudio Luz
Somos tenros pirangiense
Dois anos nos separam, quando te emancipavam, eu sonhado ainda não tinha sido gerado no ventre de minha mãe, que nos tempos idos fazia os próprios enxovais.
Emanciparam-te com fogos de artifícios e de papo amarelo, discursos e hinos de liberdade, que parou de ecoar no tempo, antes idos.
Sou filho nato do Hospital Pirangi, a termo de Dona Valdelice Affonso, Decana da serventualide judiciária , antes de comarca, abençoai as almas de João e Rosalvo Guimarães, conhecidos como os Deway, agora sou poeta do Rio do Almada e dos lagos, entre serras que te entrecortando de Vinhaticos, Jequitibás, Massaranduba e Jacarandás, que sangram ainda ao fio dos machados, fluindo perfume de sandalus.
Admiro as suas belezas naturais, paisagens e um patrimônio artísticos físico e concreto, abandonados.
Procuro as Estações Férreas do Sequeiro do Espinho e de Pirangi, vejo ruínas.
Deito-me na praça Humberto de Oliveira Badaró, nas Pitangueiras, ignorada desde outros governos, o atual não é o excessao, qualquer, fruto da inconstância de ser profeta uma nova era.
Tergiverso em noites boêmias, as memórias do Esporte Clube Bahia, Sobrado de Junot, Escolas das Professoras Julieta Fonseca e Lucia Oliveira, durmo sobre o que restou da Escola de Comércio e a iconoclastia da Biblioteca do Convento Franciscano, do sobrado da Família Pedro Hagge e dos acordes da Primeiro de Janeiro, na rua Ruy Barbosa.
Saudades das harmonia de origem árabe/judaica, entre nós,hoje extinta em discussões domésticas, por políticos que não valem um vintém, ou uma arroba do manjares dos deuses Azteca que nunca colheram ou reviraram com os pés, as amêndoas do cacau.
Como ja dizia o Síndico Tim Maia, eu quero chocolate, ou de Chocolate da Bahia, Não deixo nao, vou me acabar mas, o fruto da cana eu não deixo de tomar, disso não deixo não.
Agora as minhas memórias óticas estão assistindo a última sessão de Sodoma e Gomorra e da destruição da Atlântida, onde outrora era o Cine Teatro Hage.
Não tem jeito, retorno a Rua João "do Cacau" Evangelista, procuro a roupa velha, de Manhoso e Baixota, não os encontrei, dirigo-me em busca de uma boa cachaça Índia, no bar de Tilu, procuro o sarapatel de Vitória, na feira Velha, também não existem mais, o alambique de Elmírio, dono da serra da Água Sumida, onde não bebemos no cálice de chifre, antes de alguém.
Bebo as memórias remotas, em doses Homéricas, aos pés do Sagrado Coração de Jesus, que nos tempos áureos davam-nos santificação, após o ofício, singrávamos nos meio das ruas desertas, entre bairros, hoje iluminadas de Led observando os corpos marginais no chão.
Perambulo entre os trinta degraus da idade do Cristo, e depois os doze degraus dos apóstolos, pra voltar a Matriz.
Acredito que antes de ir, o Altíssimo virá nos buscar.
Afinal Bahia, Clodalmiro Amambay, em versos e prosas proclamou: Bahia, Itajuipe é fruto do seu explendor, viva Cloil Amambay de Oliveira, o Doutorzinho.
Cláudio Luz
Ilusões tolas
Pra que matar está ilusão em mim, quando ainda resta um pouco daquele amor que nos queimava e que sobrevive não sei por que ou pra que.
O tempo conspira, banalidades furtivas que espreita-se entre nuvens e luz Neon, agora no salão da boate entre passos jurávamos, perdidas promessas, sem reclamações e sonhos inantigiveis porém sereno, entre fases da lua, entre estrelas cadentes, quando fazíamos pedidos de ilusões perdidas, silêncio sepulcral.
Pura ilusão, que nem beijos que não molha os meus lábios sedentos de orvalho, com gosto de limão.
Ilusões tolas?
Cláudio Luz
Armadilhas profanas
Responda-me de verdade quem você ama, o mundo pode ser seu, entre revoluções emergentes que explodem de dentro do seu coração, dizendo pra que terminar se ainda continuaremos vivos, entre denominações.
Diga-me de verdade quem você ama, eu tenho gritos, fogo que eu peguei entre ondas da idade que o mundo perdido nos esqueceu, fatos que somos, doce mistério, louco, louco mistério que o infinito, que achamos que o mundo sabe nos encantar como serpentes, entre cítaras, de joelhos no Taj Mahal, quando queremos tão somente nos purificar nas águas do Amada, que agora não transborda, talvez sede trará.
É tão louco esses doces mistério, que esperamos sugar o doce da vaca profana sagrada, acontecimentos que um dias nos deixará enlouquecer, entre armadilhas de rosas, sem espinhos sem raízes profundas que depende da fecundação de nós dois.
Cláudio Luz
A pessoa que eu preciso é você a única
A pessoa que eu preciso tem um espírito que emerge
Da terra, da água, do fogo e do ar, que fará subir como estrelas
Que colidem em sombras que não encobre o sol em noites
Ébrias.
Você é tudo que eu preciso para tomar conta de um
Coração há muito perdido, agora dentro do seu alcance
Quando as estrelas não colidem Mulher.
Se você pode falar com Deus quantas vezes me viu chorar,
Lágrimas, espelho do meu coração quando longe você está
De mim.
Para que eu quero outros beijos se os seus
Lábios talvez agora não me queira beijar
Muito além das coisas mais belas,
Muito além das estrelas a pessoa que eu preciso
É você.
Mas eu tento e não tenho mais tempo,
E eu tento, e eu tento, e eu tento
Pra controlar o meu pensamento, mas sei que a pessoa
Que eu preciso é você.
Mas eu tento, e eu tento, e eu tento, e eu tento quando eu estou andando
Pelo mundo sei que a pessoa que eu preciso é você.
É mesmo o que eu preciso que a gente se ame
E você amasse a vida Boêmia que por ti me entreguei.
A pessoa que eu preciso é você a única.
Quem é você!!!!! Onde está você agora?
Cláudio Luz
Os Girassóis da Rússia
Estou na estrada, percorro uma estrada, colho girassóis.
Sonho com um destino, busco respostas, tergiverso, pensamentos me corrói.
Sou óleo que banha o seu corpo, agora agito a sua alma, sinto o pulsar do seu coração com medo pra continuar a odisséia, sou navegante entre o querer e não receber.
Não estou na Rússia, em frente a televisão assisto fuga de esperanças, sou Marcelo Mastroianni esperando a doce Sophia Loren pra beijar.
E você?
Cláudio Luz
Luz triste não sonha
Luz triste que escorre entre os meus dedos, murmúrios em meus lábios, lágrimas nos meus olhos, dor abandonada no meu coração perdido entre esquinas.
Luz triste que não ilumina, mesmo sendo de neon ou de led, luz da lua me basta.
Luz triste dos meus olhos, antes encantados pelos seus, despertando volúpias, escondendo-se nas sombras, arquitetando, não sei o que!
Luz alegre, agora como vozes eloqüentes, quando você em silêncio quer chegar nas íris dos meus olhos, simplesmente, quando o sol se põe e a lua que não tardará a nós separar.
Feitiço de Áquila, onde você estás?
Cláudio Luz
Amor estratosférico
Beijo as estrelas todas as vezes que visito a lua, me visto de amor quando você é iluminada pelo sol, entre planetas, Rainha tu és.
A terra e azul, revejo os meus conceitos sobre os oceanos e o equilíbrio das ondas que te banha, entre noites e dias.
Observo o Rio Almada serpenteando, singrando para o mar de São Jorge dos Ilhéus, antes passando pela Aldeia de São Miguel, onde guardei sonhos pueris.
Sou criança, agora brinco de astronauta, viajante do cosmo pensando encontrar a porta do céu contida em ti.
Cláudio Luz
Vivo por você
Debruço no cais pra ver você passar, com destino ou não, deixando
só o amor com gosto de framboesa, que me inebria, quando vivo por você.
O meu olhar te segue como serpentina, em pleno carnaval coloca o meu bloco na rua, você é música quando vivo por você.
Estendo os meus braços, abraço o ar que vem de ti, que me absolve quando vivo por você.
Tergiverso, entre versos e sonhos quando penso em ti.
Vivo por você que faz o meu coração uma aceleração única, quando sinto você dentro de mim.
Agora sei de plena alma que não vivo sem você.
Cláudio Luz
Baby
Baby te deitarei na Tábua de Esmeralda, te amarei observando o Taj Mahal banhando-me no Rio Gangers, incensando o seu corpo com patchouli.
Baby te darei papoulas, enquanto repouso no seu corpo que me concebe agora na calada da madrugada que me subtrai quando você me abraça mesmo distante.
Baby te adoro quando me faz sonhar com viagens aonde talvez eu nunca vá.
Por enquanto Baby te espero na próxima estação, união de corpos, talvez.
Baby, agora sou alquimista de sonhos que o destino talvez nos fará viver entre o Taj Mahal e o Rio Almada, renasço como criança às margens dos lagos pirangiense.
Cláudio Luz
Quando eu te encontrar
Quando eu te encontrar, será como o sabor do sol, entre o céu cinzento e o azul do mar.
Correrei para os seus braços, afagarei a sua filha como se minha fosse.
Não vejo a hora, entre corpos sedentos de água de côco, brisas entre ondas que vem e vai.
Curtiremos as marcas brancas do biquíni que se escondeu do sol, beberei o salitre que emana do seu corpo nu.
Não te deixarei afogar, e caso aconteça farei respiração boca-a-boca, sugando as horas que vamos nos encontrar.
Seremos três iguais ao que consta no livro sagrado que nos abençoará.
Cláudio Luz
Tu vens
Você me arranha quando lhe falo sério, riscos estranhos quando te dou prazer.
Primeiro o amor real que sinto que não te faz sofrer.
Vida mais que os nossos olhos podem ver acontecer, os nossos olhos podem ver, pra ver o sol brilhar, talvez.
Não te quero ver sofrer, que os seus olhos possam ver o amor acontecer e o sol brilhar pra gente.
Tô te querendo, não deixe o tempo nos acabar quando te vejo decidida pra mim dá o seu amor.
Cláudio Luz
Arrebatamento
Roubarei-te num dia de sol, te envolverei em meus braços, sugarei os seus lábios, entre seivas únicas, te arrebatarei, sim.
Te roubarei num dia de domingo em densas nuvens que povoam o seu corpo, que estará em frenesi junto ao meu.
Você não terá medo, pois tudo de você será meu e tudo o que é meu será teu. Voaremos sob o mar em busca do Rio Almada pra nos banhar e amar depois de eu te roubar.
Só o amor, nasci pra te arrebatar e roubar o seu coração de menina.
Cláudio Luz
Quando se ama tudo é justo
Quando se está amando,
É um jogo louco, entre estradas caleidoscópicas,
Escrevem-se poemas, sem lápis, às vezes.
Tudo se torna misterioso, mas tudo é justo
Quando se ama, amando não faltam palavras
De juras, mas tudo muda com o tempo,
O futuro ninguém escreve, monta-se
Mentiras e mistérios em meio a vácuos existenciais,
Tenta-se escrever as palavras novamente,
Tudo é justo quando se ama, tira-se a sorte,
Mas tudo no amor é justo
Eu nunca deveria ter saído do seu lado.
Agora pego um lápis e escrevo:
Que tudo no amor é justo... Quando não se vai embora!
Cláudio Luz
Minha alma
Visto a minha alma com o seu corpo agora nu, entrecorto os seus lábios que me devora sem me decifrar.
Não tenho medo quando entranho em sua alma repleta de incondicionalidade, que nos levam entre percursos que não corre para o mar, mas pra nossas correntes sanguíneas que nos queimam em prazeres d'alma, antes do por do sol.
Cláudio Luz
Cinzento
Os meus sonhos estão cinzentos, talvez após passar as curvas do Rio Almada, agora turvos como o meu coração angustiado, por você não chegar.
Acordo adormecido no calor da madrugada que ensopa os meus pensamentos, pensando nos asfaltos que não sei se percorrerá.
Angústias tomam conta de mim, antevendo trovoadas, chuvas torrenciais que talvez não ensope os nossos corpos, células nervosas, corações temerosos, almas que deveriam ser gêmeas.
Observo as suas fotografias em preto e branco, que agora cinzentamente ofusca os pecados cometidos quando sonho contigo.
Cláudio Luz
Sexta hora
Escorrego nas ondas
Do Rio Almada, já é tarde, quase sexta hora dos meus pensamentos, pra dizer que te amo.
Estreito estou entre confusões, que não me mudam, pra ver se a gente se entende depressa, antes de trancar o quarto, pra gente se comer.
Não sei se vamos resolver santidades, entender-se, talvez, mas fácil é a gente não se entender, antes da quinta hora.
Deveremos nos explicar, antes de nos amar, ante a Ave Maria, ou antes, do jantar, pra viver ou morrer, depois da sexta hora, talvez.
Agora somos santos.
Agora vou tocar a epiderme de pelos na sua alma, livre, onde aterrizarei na camada livre de sua alma, agora entre risos, sem traumas, comeremos as nossas almas que pousa na minha alma, epiderme que pousa em mim que te possuo ao te tocar os seus pelos na sexta hora.
Claudio Luz
La Fontana de Trevi
Banho-me na Fontana de Trevi, sou hipnotizado por Anita Ekberg, em plena La dolce vita, sou um gato entre vielas, não no Beco do Fuxico, onde impera o Caboclo Alencar, agora Comendador.
Busco o seu rosto na multidão, sou carnaval aguardando a Quaresma, pra redimir os pecados que sonho em ti.
Acompanho a procissão dos profanos, lavo o beco para exorcizar a sua alma em plena degustação de batidas de gengibre, pitanga, quando na época a de tamarindo, afrodisíaca talvez.
Observo as suas taças entre queixo e umbigo, sinto a lua que agora está alta no Alto das Pitangueiras, agora sinto La Dolce Vita que continua distante de mim.
Agora sou fato, sem vielas e becos, sem ver você banhando-se no Rio Almada me chamando de amor.
A lua está minguante, sou apenas Marcelo, não o Mastroianni, que não cantou na Confraria de O' Berimbau, de Canes
Cláudio Luz
Besame mucho!
Envolve-me nos seus lábios, suga a minha alma que aquece o seu leito de ninfa.
Besame mucho entre estrelas que povoam o teto da alcova, luzes que reflete em seus pelos e cílios excitados.
Beijarei o seu corpo, tocarei sua alma fazendo os seus lábios delirar no céu de estrelas que salpica os nossos lençóis agora amarrotados.
Cláudio Luz
Gata profana
Forma de pecados constantes, lábios endiabrados, curvas sinuosas, taças recheadas, cópula perfeita.
Beijo os seus olhos, dedilho as suas formas sem asas, dispo-me dos sonhos pois, você é real aqui e agora.
Beijo o seu suor, bebo as lágrimas dos prazeres que você exala, sou você em mim e eu em você.
Gata profana, agora contrito e de joelhos beijo a sua fronte, com desejos contidos e orações que os anjos não pode ouvir.
Gata profana quem é você?
Cláudio Luz
Nudez
Dispa-me, tira a minha alma e coloca na sua, empurra-me para o abismo que habita em seus pés, sou inferno, talvez sim, alma migrante, barragem que rompe, espírito contido em mim.
Sou alma nua, observo os seus lábios, beijo a cumplicidade que habita entre mim e você.
Sou o vento, alma que corrói quando você pergunta por mim, sou perene, entre os céus e o inferno que não chove agora por mim.
Sinto que me chamas, entre duas almas que não nos envolve, perfumes que agora nos chamam e diz: Como beber desta bebida amarga, sentir amor e beijar a nudez explícita que agora veste o seu corpo, meu, por falar em nudes olhe a foto que você me deu.
Cláudio Luz
Tu és pó
Pó, poeira, lama, sim, corpos encobertos lágrimas nos rostos, fé na salvação que nos devora insanamente entre esquinas e flores, sem rima, diante dos esquifes saudades e prantos.
Mariana, Brumadinho, gosto de barro ressentido que tiram o nosso viver.
Cláudio Luz
Ébano
Ébano é a sua cor, morena, branca, ruiva talvez, entre panos e risos aciganados, querendo lê a minha mão que não cansa de te acariciar.
Ofereço o meu sorriso, sou todo seu, mordo a minha língua, cheio de prazer para sentir você em mim e eu em você, enquanto você não aparece em meu ser.
Divina comédia, de estampa real, entre organdi e sedas que fazem os meus sonhos por ti fluir.
Gosto de inventar falsas mentiras só pra te encaixar entre gemidos, perdições entrecortadas nas madrugadas, entre brumas, não de Avalon, mas da penumbra do seu corpo que deita sobre mim.
Eu quero beijar a flor de orquídea, leve, leve como pluma a me pisar e pousar.
Simples e suave coisa eclipseana que me devora no calor da noite.
Cláudio Luz

Lamas
Corpos inertes que não diz mais nada para os que choram, lamas, vidas que se foram e vidas que choram na imensidão da dor que sufoca o choro inconfundível dos que ficam.
Mar de lama que nos fazem refletir o próximo momento do que está por vim.
Brumadinho dor de todos nós.
Cláudio Luz
Salitre
Sinto o seu corpo envolto, precoce preto sente a sua pele pretensa branca, cor púrpura talvez.
Sinto o seu andar entre areias e praia, talvez.
Gosto dos teus lábios que não chegam a mim.
Em sonhos, entre sonhos e biquínis negros penso em ti toda nua só pra mim, está noite eu quero te ver toda se ardendo pra mim.
Cláudio Luz
Como chuva
Venha como chuva, lava a minha alma que te detém em meus abraços, beijos molhados que nos superam a cada minuto que não estamos juntos.
Que venha os raios, entre tempestades, quando farei correntezas nas silhuetas que eternizam o meu corpo no seu.
Afago os seus cabelos molhados, que agora seca, entre brilhos e estrelas.
Entro em orações contínuas, afogo-me de novo em seus braços, abraços, mergulhando nos seus lábios que diz apenas quero você.
Agora bebo as suas lágrimas que cai como pétalas solvendo prazeres, virtuosa que és
Cláudio Luz
Como chuva
Venha como chuva, lava a minha alma que te detém em meus abraços, beijos molhados que nos superam a cada minuto que não estamos juntos.
Que venha os raios, entre tempestades, quando farei correntezas nas silhuetas que eternizam o meu corpo no seu.
Afago os seus cabelos molhados, que agora seca, entre brilhos e estrelas.
Entro em orações contínuas, afogo-me de novo em seus braços, abraços, mergulhando nos seus lábios que diz apenas quero você.
Agora bebo as suas lágrimas que cai como pétalas solvendo prazeres, virtuosa que és
Cláudio Luz
Amar pra quê
Ganhar perder, não te ver, isso acontece quando estou fora de mim e dentro de ti, não tente me fazer feliz, pois não serei o que está para acontecer no meu mundo infinito particular.
Sei que amar é bom demais, mas, mal ao sentir que nunca te envolverei entre seduções estáticas e rebeldias.
Estamos no verão, coisas da vida, sereia, está noite eu quero te ver, seduzi-la talvez, entre estrelas e luais, esta noite eu quero te ver se entregando só pra mim, desejando prazeres, eu de joelhos aos teus pés, deusa do altar dos meus sonhos infinitos, amar pra quê se não consigo te ver.
Cláudio Luz
Longe de mim
Quilômetros percorridos e você continua longe de mim, você sem mim e eu sem você.
Entre cadeiras, cama box que se alarga com a falta do seu corpo que entrecortaria o meu coração, seu coração sem mim e o meu sem você.
Só nos dois sabemos o quanto nos amamos mesmo sabendo que não viveremos um novo amor.
Nossos beijos e nossas dores estão neste silêncio madrigal, eterno que não me deixa parar de te amar.
Sinto o seu perfume que lateja no meu peito, na escuridão que é latente quando te espero, vislumbrando o seu chegar.
Cláudio Luz
Preciso
Preciso de um amor que não se perca na estrada pra pedir socorro.
Preciso de um amor que não se perca entre cidades e descuidos.
Preciso de um amor que venha livre, entre o sul e o norte abastecendo o meu
Dolorido coração.
Preciso de um amor que me toque que chegue, embora cansada carregue o meu coração que agora precisa de um coração cheio do amor que preciso.
Preciso de um simplesmente amor.
Cláudio Luz
Tu vens
Nasci da sua alma, ressuscita em vida, vai.
Entre alegrias, mente e alma, solidões e descaminhos, embebidos, que ofusca a tinta contida em meu coração que bate no lado esquerdo de mim que habita em ti.
Bebo do cálice que não se afasta de mim, nem pedi ao pai que derramasse antes de eu beber.
Salgo os tira-gostos da vida que levo com as lágrimas que ainda derramarei por ti.
De noite na cama eu fico pensando se você me ama ou não, quando ouço Taiguara cantando ressuscita-me em corpo e alma pois, sei que tu vens.
Cláudio Luz       
Como andarilho
Arrancarei sem uma lágrima, sem um grito,
Distante dos teus olhos, do teu corpo, da tua voz,
Que baila a ressoar, diferentemente dos nossos
Dias que se perdeu no horizonte semi azul
Do Oriente Eterno.
Viajo distante dos olhos, distante do coração,
Para não ti esquecer para sempre,
Dos teus braços, e abraços encalorados
E fértil.
Meu amor
Andarei sem uma lágrima, entre o brilho do ocaso,
Onde as estrelas caem no calor da noite,
Que ofusca os meus sonhos que divergem
Entre a sua presença, ou ausência sentida
Na solidão das estradas que percorro
Em busca necessária para o reencontro
Que me mata em silêncio, sem reencontrar a minha
Razão de viver.
Espero que no final da estrada, eu lhe reencontre,
Impulsionada que seja para os meus abraços
De andarilho que clama por ti..
Cláudio Luz
Solitário
Solitário despejo-me na noite, como um poeta insano embriago-me insone, entre chamas entranha-me em sonhos no seu corpo que me chama me chama, per lei.
Fico poeta, entre nuvens busco o seu corpo, vida minha que não chega no leito e nem nas poesias que emanam de ti.
Diz-me que a lua hoje é nova, velha, talvez cheia de esperanças que vem dos seus lábios.
Busco, sou inegável, entre labirintos que povoam as suas formas, fotografias a parte.
Agora sou ponte, passeando entre jardins que você percorrerá em busca de mim, antes deitarei nas relvas, Por alguns momentos além.
Agora sou apenas um solitário lobo.
Cláudio Luz
Musa
Você é a musa que me inspira, não importando a distância que separa, os nossos corpos e lábios, agora não úmido pelas paixões incrustada dos nossos corações que espera um encontro.
Observo os lagos, em ilusões vejo o seu corpo aflorar de dentro dos espelhos d'água como se fosse Iara.
Sou pescador, pecador agora quando te vejo entre águas espelhada nas estrelas, no céu azul que mergulho sentindo a brisa dos seus cabelos, língua solta que me faz delirar.
Agora musa, não tarde e nem se vá antes de eu te afagar e sentir a falta que o seu corpo me faz.
Cláudio Luz
Estarei doente
Estarei doente quando não mais sentir o gosto dos seus lábios que entranhava em mim.
Estarei doente de adeus, quando o gosto da terra ou da areia das praias onde não andamos, ou não nos banhamos não está na minha pele..
Estarei doente quando vou te esperar na rodoviária, enquanto o último trem que não partiu da última estação.
Te amarei quando enquanto você não vem e não partiu na última estação que há muito sumiu.
Cláudio Luz
Que romântico fruto
Que romântico que , eu morreria entre os seus lábios, te embebedando como se fosse taças ou tulipas, te preenchendo de gosto, não desgostos que eu não deixaria que os seus olhos solvese, uvas, cana de açúcar, sacarinas, nunca.
Cheiraria os seus cabelos aromatizados, pelos pubianos, ilusões que sai do seu corpo.
Deixa eu cheirar os seus cabelos saindo do banho, só quero apenas, você pra ser a mãe de uma filha (o) que chamaremos de amor.
Que fruto romântico será.
Cláudio Luz
Entre distâncias
Entre distâncias que separam os nossos
Corpos beijo as suas fotos com dedicatórias digitais,
Sinto-me incompleto sem o seu olhar que brilha no lado sul,
Entre a Oiapoque e o Chuí, onde tergiverso silhuetas e
Sonhos de te querer.
Em sonhos percorro distancias noturnas, sinto a sua pele
E os seus sussurros que preenche a noite entre lençóis,
Estrelas que povoam a minha mente que não podemos explicar.
Só você, entre momentos, músicas, entre drinques se você
Assim querer.
Beijarei os seus lábios, anteciparei os seus desejos por mais
Secretos que sejam e ilusões que nos levarão a passear entre
Jardins de acácias e o perfume impregnado no seu corpo que roubarei de ti.
Cláudio Luz
Estou submerso
Sinceramente amor, preciso sonhar navegando em seu corpo, entre ondas e areias que cobriria os nossos corpos que Submersos estão, entre raios solares, lua que não vem.
Preciso de respiração boca-a-boca, massagens no coração, entrelaço-me em seu dorso que agora me possuem.
Navego em seus braços, cavalgo como cavalo marinho, entre as iris dos seus olhos, estou apaixonado
Entre corais e peixinhos que vai e vem quando submersos estamos, prateados com a luz da lua que mais uma vez nos seduz.
Cláudio Luz
O calor do seu corpo
Livre é o seu corpo que exala calor, quando te amo em parceria com os céus estrelados, que nos domina entre belezas e flores calientes também.
Sinto o teto que nos invade, entre frenesis, orgasmo total, quando acaricio. Seu pescoço e nuca.
Amo o seu corpo nu, quando viajo entre constelações, que em detalhes antes de te desnudar, sussurrando aquela música que a desvirginou, entre sonhos, como os meus olhos que agora inerte dorme no calor do seu corpo, agora entre lençóis.
Cláudio Luz
Entre escolhas
Escolhemos sonhar com todas as coisas necessárias,
Imobilizando reminiscências que conservamos na memória,
Entre erupções que afloravam como elos, dando sentido
Ao que passou.
Dançávamos pensando que o mundo não desabaria,
Éramos otimistas, certos de que seria
Da maneira que escolhemos, ocupando-nos, as vezes
Com o trivial, que não merecia lutas, e sim danças.
E como dançávamos, sonhando que nunca perderíamos a
Noção entre drinques, esperando os próximos acordes
Que norteariam o novo dia que estava por vir, cheio de estrelas
Continuas, sorrindo em duetos, pensando
Que as nossas escolhas nunca acabaria.
Ocupados continuávamos deslizando entre estrelas,
Desviando-nos do ocaso, entregando-nos, vagando incompletos,
Escolhendo que viveríamos a vida que escolhemos, onde
O amor seria amoral, nunca insano, dando continuidade a ilusões,
sonhando como eram aquelas madrugadas, que não morríamos, e se
Morríamos, uma nova luta aflorava no espelho d’agua,
Entre gotículas que teimavam entre as bifurcações,
Que nos levou a outros caminhos, A outras escolhas,
Entre dias e noites insones, que não nos deixou perpetuar,
Deixando simplesmente escolhas Inacabadas no ar.
Cláudio Luz
Quero navegar em seus braços
Quero navegar em seus braços como um infante da Escola de Sagres, tomando o seu leme, alçando ondas que quebram nas areias, feitas de sonhos.
Quero navegar em seus braços, içando bandeiras, como pirata, sem olhos de vidro ou perna de pau.
Quero navegar em seu corpo, paradisíaco, entre ilhas que te possuem para eu sempre navegar.
Quero navegar em seus lábios, brisa do mar, sol que me despe, excito no calor da noite, entre raios e tempestades que vem de ti.
Quero navegar sim, envolto nos seus cabelos que me açoita no leito que é o mar.
Quero que você navegue em mim...
Cláudio Luz
Réquiem
Hoje, antes dos comentários políticos que faço em pró e dos meus argumentos que desagrada a quem não quer aceitar o réquiem.
Paradigmas sem idéias, acompanhantes do Ptolomito I que não ousam , contra iranianos, sejam.
Não toco trompete, tosco o violão, pandeiro talvez.
Espero bombas, apocalipses que vem, entre Brumas, Armagendom que não ofuscam os sentimentos que tenho por ti.
Toco o réquiem, busco os seus lábios pra te encontrar, no avesso e o direito que vão nos abraçar.
Réquiem a parte.
Cláudio Luz
Equilíbrio na taça
Bebo o último gole da noite, me dá prazer,
Escuto canções esquecidas, bebendo os amores
Que se foram e os que talvez estejam por vim.
Consulto a fada madrinha Morgana,
Dos castelos cheios de aromas frustrados e vinhos
Virtuosos, as vezes frágeis, presentes na pele,
Ainda em equilíbrio, mesmo sendo seco,
Não suave que antevejo na sua espinha dorsal
Não ácida, equilíbrio do meu coração que agora
Embriaga-se harmonicamente, sem sobreposições,
Que saliva as nossas línguas atentas a queimação
Que nos acompanham que não faltarão ou sobraram
Dos amores que existiram e virão.
Ergo a minha última taça da noite equilibro-me
Para enfrentar a noite, as solidões das madrugadas
Insones que estão por vim, que não se ausentará.
Cláudio Luz
Amor
Amor, não tão grande amor, mas te amo entre ruelas estreitas, sem becos da vida existencial que eu mereço para beber umas.
Oferecerei os meus endereços que ofusca os telhados nus, camas sem lençóis e travesseiros não enfronhados, insônias incessantes, quando não declamo versos nas marginais do Almada e não ouso beirar as margens dos lagos que não tem as areias brancas como em Abaeté.
Te amo quando canto Dois, seguido de Ainda bem, ou Happy Man, nas vozes de Paulo Ricardo, Marisa Monte e do grupo Chicago, que me sufoca querendo levar o resto da minha vida, te procurando encontrar, num universo paralelo que me leve até você pra mim.
Então, não sei se ainda viverei pra te dizer amor.
Cláudio Luz

Amor impermanente
Amor de perdição, que ensopa na distância os nossos travesseiros, quando quero você em meu caminho, que transcende a minha, alma vendo o seu corpo arfar no seu leito sem mim.
O sol intermitente amanhece, banhando os nossos corpos profanos, no paraíso celeste, onde iremos percorrer relvas banhadas pelo orvalho da manhã, que agora começa a desvirginar.
No calor da noite, chuvas agora no dia, chuvas de verão levando o nosso amor permanentemente na contramão.
Cláudio Luz
Lual
Quero chegar na lua, no doce do seu corpo, te amar te amar, sem ilusões, sem fim.
Um amor assim, que guardaste só pra mim, branda ardente, sem figuras urbanas, alcova da noite, luzes tênues até chegar o amanhecer.
Beijo o seu corpo colorido, perco o juízo e te guardo.
Entre emoções te guardo entre sonhos que emana dos seus lábios que ganhou o meu coração entre luais e acalantos que agora canto pra te mimar.
Cláudio Luz
Deixa eu te amar
Deixa eu te amar entre estrelas cósmicas, sem tocar o solo, dormindo nas estrelas ascendentes que emana do seu corpo nu.
Deixa eu te amar com o instinto de leveza, quando flor de Lis é o seu corpo, agora.
Deixa eu te amar, te invadindo, bebendo o seu sorriso paraisal, te elevando nas nuvens, molhando as suas curvas que deixa eu te amar.
Deixa eu te amar, louca paixão que me deixa ficar neste amar gostoso, que me chama pra te amar.
Cláudio Luz