quarta-feira, 30 de abril de 2014

alhos & bugalhos

BECO DO FUXICO SEM BOTECO…SÓ EM CANAVIEIRAS

Walmir Rosário * 
Nada mais enganador do que um título, um nome de rua, ou mesmo de um beco, que não combine com o enunciado. Segundo o Código de Defesa do Consumidor, isso pode ser classificado como propaganda enganosa ou abusiva e como tal deveria ter respaldo jurídico o indigitado que busca as regalias etílicas e gastronômicas num beco com esse nome.
Se, por ventura, não se vislumbre o direito líquido e certo do cliente interessado, que se consagre, pelo menos, a expectativa do direito. E essa relação não se pode ou deve negar ao frequentador desses ambientes bem falados e comentados por toda a sociedade. Mas, querelas à parte, que pelo menos se evite a propagação desses nomes estranhos ao produto, no caso em questão, o Beco.
Mas não é um simples beco. É batizado, crismado e registrado como Beco do Fuxico, portanto, deveria estar acompanhado de todos os atributos inerentes ao nome, como as tendas de serviços prestados pelos profissionais liberais que lidam com artes tanta, a exemplo de barbeiros, sapateiros, alfaiates, bem como empresários de menor porte, como os quitandeiros e donos de botequins. É assim o beco do fuxico em Canavieiras.
Mas nenhum destes senhores pode ser visto nas vetustas casas desse indigitado beco, localizado em pleno centro da cidade, caminho mais curto de quem busca a “passarela do álcool” tida e havida no sítio histórico, lá pras bandas do cais do porto. Caso o cliente – ou paciente – já venha necessitando recompor os líquidos perdidos numa empreitada qualquer, vai ficar na mão.
Definitivamente, o tal do beco do fuxico (grafado propositadamente com letras minúsculas) não é o menor e melhor caminho entre duas retas. Ao contrário, deve ser considerado um caminho tortuoso, perigoso e estranho a qualquer consumidor das iguarias etílicas. Melhor buscar outras rotas, pois ali não encontrará abrigo algum para satisfazer as necessidades do corpo e da alma.
Exemplo mais vivo e vibrante pode ser visto e vivenciado em Itabuna, no Beco do Fuxico, este grafado com iniciais maiúsculas, como manda as regras da Língua Portuguesa, que em pretéritos dias de glórias era dividido em alto beco, médio beco (já extinto, etilicamente falando) e alto Beco. Lá, do ABC da Noite aos Artigos Para Beber, passando pela Confraria do Alto Beco do Fuxico, desfilam garbosamente os apreciadores da arte de levantamento de copo.
Caso buscasse antes uma informação, teria feito uma parada estratégica pelas bandas da rua 13 – que embora as placas nomeie personalidades outras não levadas a sério –, ai, sim teria encontrado o aconchego do tamanho de sua necessidade. Embora seja rua larga e asfaltada, não é o local mais apropriado para a prática das culturas etílicas, não afeita à alta velocidade dos carros, motos e bicicletas e sim ao bate-papo tranquilo e gostoso de uma mesa de bar.
Como para um bom bebedor meia dose não basta, tive que estacionar no passeio da Bomboniere Lua de Mel, sentado a uma confortável cadeira, lata de cerveja na mão, meota de cachaça embaixo dela, longe das vistas de quem não a aprecia e poderia, ainda sair denegrindo a boa imagem da canjebrina ou dos meus bons costumes. E não é por falta de opção. Se por acaso tivesse eu a verve de um Castro Alves diria que bares são semeado à mão cheia, mesmo sem ser um bendito.
Inconformado com tal situação, já propus aos conhecedores da arte de aturar pileques que se debruçassem – não sobre a mesa – ao estudo da possibilidade de abrir desses estabelecimentos que comercializam bebidas e petiscos em artéria de nome tão cativante. E, pelos meus cálculos, não seria um negócio ruim, daqueles praticados pelos dirigentes da Petrobras em Pasadena, pois seria bem fácil arregimentar uma carteira de bons clientes.
Um deles, o José Cloves, está revendo os manuais de administração e já começa a elaborar um plano de negócio para dar cabo a hercúlea empreitada. Agora que busca a reconhecida gratidão após anos de trabalho, nada mal para um ilustre aposentado se livrar da inatividade. Até porque tem prática do serviço e pode se dar ao luxo ao rechaçar a negativa de um cliente em aceitar uma cerveja servida em sua mesa sem que ele tenha pedido, retrucando em alto e bom som.
 Não quer não, pois então a Casa aceita! – E enche o copo até passar a régua.
Confesso que se tal empreendimento venha a ser concretizado faremos uma festança de inauguração com direito a uma reunião de trabalho da Academia de Letras, Artes, Música, Birita, Inutilidades, Quimeras, Utopias e Etc. (Alambique). O presidente Daniel Thame só aguarda a data.
* Apreciador da bela arte

POR HOJE É SÓ... PONTO FINAL (REDAÇÃO: O BOLSO DO ALFAIATE)

sábado, 26 de abril de 2014

alhos & bugalhos

Perguntar não ofende: que competências tem Ideli Salvatti para ser ministra do Tribunal de Contas?


 
Ideli: ex-professora da rede pública de SC, ex-militantes sindical, ex-senadora: onde estão as competências técnicas mínimas para estar no TCU? (Foto: google)
Ela foi professora da rede estadual de Santa Catarina durante pouco mais de dez anos.
Ela militou em comunidades eclesiais de base, na Pastoral Operária e em associações de moradores.
Ela ajudou a fundar o PT na cidade em que vivia em Santa Catarina.
Ela foi sindicalista em diferentes organizações, desde a associação de professores até o sindicato dos “trabalhadores em educação”.
Foi fundadora da CUT em Santa Catarina, e depois tesoureira do órgão.
Foi duas vezes deputada estadual, uma vez senadora e, quando tentou ser governadora do Estado, terminou a disputa em terceiro lugar.
Foi ministra da Aquicultura e Pesca, seja lá o que isso signifique.
Foi ministra das Relações Institucionais, mas como na prática ficou sem função, segurando a pastinha do verdadeiro articulador político do governo Dilma, o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, acabou ganhando a Secretaria dos Direitos Humanos.
A presidente Dilma, mesmo depois do fracasso estrondoso que foi a tentativa de indicar um senador atolado em processos para o Tribunal de Contas da União (ideia de Renan Calheiros, presidente do Senado, que a presidente encampou), pensa em apoiá-la para o cargo.
Vocês já sabem: trata-se da ministra Ideli Salvatti.
Ela ficaria onde está até que haja uma nova vaga no TCU, o que ocorrerá em novembro, quando o ministro José Jorge atingirá a idade-limite de 70 anos. Pela Constituição, que prevê que 6 dos 9 ministros do TCU sejam escolhidos pelo Congresso, esta vaga será teoricamente preenchida pelo Congresso (no caso, pela Câmara dos Deputados), porque José Jorge, ex-senador, havia sido indicado pelo Legislativo.
E nós sabemos que o governo Dilma tem maioria com sua chamada “base de sustentação” no Congresso e, portanto, teoricamente aprova o nome que quiser. No caso, o de Ideli.
Agora, pergunto — já que perguntar não ofende: em tudo o que vocês leram acima sobre as atividades da ministra, em que, exatamente, ela se qualifica para ser ministra do Tribunal de Contas?
Vejam o que a Constituição, em seu artigo 72, inciso III, coloca como exigências para integrar o tribunal, além dos requisitos normais referentes à idade, idoneidade etc:
“III – notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;
IV – mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.”
Qual sua competência técnica? Ondo estão os “notórios conhecimentos”, sobretudo jurídicos (ela se formou em Física), contábeis, econômicos e financeiros?
Onde estão os “mais de dez anos de exercício ou de efetiva atividade profissional” que exija tais conhecimentos? Nos sindicatos de professores? Nas salas de aula? Na CUT?
Quanto ela conhece de contabilidade, matemática financeira, Direito Constitucional, Direito Administrativo e mais centenas de habilidades necessárias para ser um ministro minimamente competente do TCU?
Digo e repito: perguntar não ofende.

“REFLEXÃO PARA OS BRASILEIROS SENSATOS NO PAÍS DAS MARAVILHAS”.

PAULO – Filho do Ex- Presidente Figueiredo

RESPOSTA A SEU AMIGO FLÁVIO!
Flávio. De repente, hoje eu comecei a receber uma enxurrada de mensagens mencionando esta história. 
Sou, evidentemente, o cara mais suspeito para tecer considerações sobre qualquer matéria que faça juízo de valor a respeito de meu pai, especialmente em atos do seu governo. 
Mas sobre este episódio, especificamente, não posso me furtar a lhe dizer, e com certeza absoluta, que o que está relatado é totalmente verdadeiro. 
Até porque, veja você, calhou de eu estar presente no mencionado encontro. 
Tinha acabado de vir do Rio, e fui direto para a Granja do Torto ver os meus pais, como eu sempre fazia assim que chegava em Brasília. 
Soube que o “Velho” estava reunido com o Havelange, no gabinete da residência. 
Como sempre tivemos com ele uma relação muito cordial, me permiti entrar para cumprimentá-lo e dar-lhe um abraço. “- João e João! 
Esta reunião eu tenho que respeitar!”, brinquei irreverente, dele recebendo um carinhoso beijo. (Havelange sempre teve o hábito de beijar os amigos). 
Ia, logicamente, me retirar, mas papai me deixou à vontade: “- Senta aí, estamos falando de futebol, que é coisa que você adora”. 
Fui logo sacaneando: “Vocês já descobriram um jeito de salvar o Fluminense?” (risos – os dois eram tricolores roxos). “- Ainda não, mas vamos chegar lá. 
Estamos conversando sobre Copa do Mundo…”Filho, neste momento, o Havelange está me sugerindo realizar a próxima Copa do Mundo no Brasil e eu vou dar uma resposta a ele com o seu testemunho: “Havelange, você conhece uma favela do Rio de Janeiro? 
Você conhece a seca do nordeste? 
Você conhece os números da pobreza no Brasil? 
Com essa realidade, você acha que eu vou gastar dinheiro com estádio de futebol? 
Não vou! 
E, enfie essa tal de Copa do Mundo no buraco que você quiser, que eu não vou fazer nenhuma coisa destas no Brasil! 
O Velho não concordava que o país despendesse quase um bilhão de dólares (valor abissal para os números daquela época) para tentar satisfazer o caderno de encargos da FIFA, principalmente diante do quadro de enorme dificuldade financeira que o Brasil atravessava. 
Uma situação cambial dramática, resultante de um aperto histórico na liquidez internacional – taxa de juros internacionais de 22% a.a, barril de petróleo a 50 dólares no mercado spot – agravada pela necessidade de se dar continuidade a um importantíssimo conjunto de obras de infraestrutura. 
Muitas delas iniciadas, diga-se de passagem, em governos anteriores, mas que não poderiam ser paralisadas por serem realmente de vital importância para a continuidade do nosso desenvolvimento. 
Realmente, era contrastante com o que se fez (ou melhor, o que NÃO se fez) nos governos seguintes: várias hidrelétricas, começando por Itaipu – até hoje é a segunda maior do mundo, além de Tucuruí, Balbina, Sobradinho, todas com as suas gigantescas linhas de transmissão; conclusão da expansão de todas as grandes siderúrgicas (CSN, Usiminas, Cosipa e outras – que fizeram o Brasil passar de crônico importador para exportador de aço); conclusão das usinas de Angra 1 e 2; um programa agrícola que permitiu que ainda hoje estejamos colhendo os frutos da disparada de produção de grãos – graças à Embrapa, ao programa dos cerrados e ao programa “Plante que o João garante”; um salto formidável nas telecomunicações, até então ridículas; multiplicação da malha rodoviária – a mesma, praticamente, na qual hoje ainda rodamos, só que agora sucateada e abandonada; inauguração de dois metrôs: Rio e São Paulo; instalação de vários açudes no sertão nordestino; a construção de 2.400.000 casas populares, mais do que toda a história do BNH até então, e muito mais. 
Isto é apenas o que eu me lembro agora, ao aqui escrever rapidamente. 
Em resumo: naquela época, o dinheiro dos impostos dos brasileiros, simplesmente, destinava-se ao desenvolvimento do país. 
Mas, para concluir, já falando do presente: o que se está fazendo com o povo brasileiro é simplesmente criminoso. 
Só que a roubalheira na construção dos estádios é apenas a ponta do iceberg. 
Só chamando um Aiatolá para dar jeito, mesmo.
Grande Abraço,
Paulo Figueiredo 
Obs.: 1 – Paulo Figueiredo é filho do ex-presidente João Figueiredo.  
         2 – Por dever de justiça, é de se ressaltar que o Presidente João Figueiredo morreu pobre. 
Anos após morreu sua esposa, D. Dulce nas mesmas condições. 
Seu filho Paulo, hoje trabalha como qualquer mortal e nunca se teve notícia de qualquer negócio fantástico envolvendo seu nome, nem tampouco, que enriqueceu no governo do pai.
POR HOJE É SÓ... PONTO FINAL (REDAÇÃO: O BOLSO DO ALFAIATE)

sexta-feira, 25 de abril de 2014

alhos & bugalhos

Thank you, Claudio

Barack Obama
Para Eu
I had to take a moment to say thank you.

Claudio, you made history.

A long line of organizers fought for nearly 100 years to make health care reform a reality, and now we're seeing the results. Millions of Americans have health insurance today, thanks to reform -- some for the first time in their lives.

The work you did is how real, lasting change gets made, and I hope it will be remembered for years to come.
Make sure you're included in OFA's permanent record of the people who made health care reform happen.

Anyone who was part of this decades-long fight will tell you it was never easy, but it was always the right thing to do. Teddy Roosevelt knew it. Harry Truman knew it. Teddy Kennedy sure knew it.

No matter how hard it got, the results we're seeing today make it all worthwhile. Millions of Americans now have coverage, and even more have better health care, thanks to the work you did.

Take a moment to let that sink in.

It's proof that when people come together and fight for what they believe in, real, lasting change is possible.

What you achieved -- and how you did it -- is something that should be documented for future generations. OFA will install a permanent record of people who fought for health care at its headquarters in Chicago.

Make sure your name is added, alongside mine:
http://my.barackobama.com/You-Made-History

I can't thank you enough,

Barack Obama
Via Yahoo.com

Buerarema oferece 110 vagas em processo seletivo

 
A Prefeitura de Buerarema oferece 110 vagas em um processo seletivo para contratação de pessoal, em caráter temporário, para atender a diversos programas estaduais e federais. As inscrições estão abertas e podem ser feitas até esta sexta-feira (25) através do site. A depender do cargo, a taxa de inscrição pode ser de R$ 15, R$ 20 ou R$ 30. Os salários variam de R$ 724 a R$ 7.500. A seleção será composta por análise curricular, entrevista e análise de tempo de serviço público, de caráter eliminatório e classificatório, para os candidatos a todos os cargos do nível superior; entrevista e análise de tempo de serviço público, de caráter eliminatório e classificatório, para os candidatos a todos os cargos dos níveis fundamental e médio; e prova de sanidade física e mental, de caráter eliminatório, para os candidatos a todos os cargos, sendo a realização dos exames de inteira responsabilidade do candidato e a avaliação e emissão de atestados de saúde realizados por equipe médica designada pelo município. Mais informações podem ser obtidas no edital.

PM CONVOCA 595 CANDIDATOS APROVADOS NO CONCURSO PARA CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS

A Polícia Militar da Bahia convoca, nesta sexta-feira (25), 595 candidatos aprovados no concurso para o Curso de Formação de Soldados (CFS) realizado em 2012. A lista, que será publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), traz o nome dos candidatos habilitados para a fase de exames pré-admissionais.
Com esta nova convocação – a primeira aconteceu em novembro de 2013, com o chamamento de 1.405 candidatos – o Governo totaliza as duas mil vagas previstas no Edital de Abertura de Inscrições Saeb/1/2012, de 2 de outubro de 2012. Os primeiros convocados foram considerados aptos para matrícula e iniciaram o curso em janeiro deste ano.
Os convocados desta sexta-feira terão como próximas etapas a entrega de documentos, a realização de exames médicos, avaliação psicológica, teste de aptidão física e investigação social. O certame de 2012 será prorrogado por mais um ano, de acordo com portaria conjunta entre as secretarias da Administração (Saeb) e Segurança Pública (SSP), que também será publicada no DOE desta sexta-feira (25).
Os futuros soldados bombeiros e policiais militares da PMBA passarão pelo Curso de Formação de Soldados durante nove meses e a partir de 2015 já estarão nas ruas.

CCJ APROVA TRAMITAÇÃO MAIS CURTA DOS PROJETOS SUGERIDOS PELA POPULAÇÃO

 
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou na terça-feira (22) proposta que prevê a tramitação conclusiva dos projetos elaborados pelaComissão de Legislação Participativa. A medida está prevista no Projeto de Resolução 188/13. A tramitação conclusiva implica em que a proposta não tenha que ser analisada pelo Plenário da Câmara, sendo aprovada após passar pelas comissões temáticas a que foi designada.
A comissão concordou com o relator, o deputado Dr. Grilo (SDD-MG), que recomendou a aprovação. Atualmente, o Regimento Interno da Câmara (aprovado pela Resolução 17/89), proíbe a tramitação conclusiva de propostas de autoria de comissões. A proposta é que as propostas da CLP, elaboradas a partir de sugestões da sociedade civil organizada, seja uma exceção a essa regra.
Tramitação
O projeto tramita em regime de prioridade e será analisado agora pela Mesa Diretora, antes de seguir para o Plenário.
 POR HOJE É SÓ...
PONTO FINAL (REDAÇÃO: O BOLSO DO ALFAIATE)