quinta-feira, 6 de outubro de 2016


Juras


Onde vais morrer,

Com as juras do amor eternos que você prometeu?

Foram palavras falsas!!

Quando o nosso fruto brotou de um amor sincero

De quem estava apaixonada enquanto o sol nascia

E o seu ventre esperava parir, não esquecendo o pôr-do-sol,

Onde passaria o vento que fluía na nova vida, fruto de nós dois,

 Em conjunto dos filhos que já existiam, e que exclamavam: Não me deixe

Levar para onde nascem às palavras

Que buscam por mim, procurando as tuas palavras,

Que saíram

de ti...

Não posso acreditar que uma mulher

Por medo de errar de novo não possa se apaixonar

Como em uma história, nem sempre igual,

De uma vida pra reconquistar.

Onde vai morrer o meu coração, talvez

Na última curva do rio Almada, que sempre me orientou.

Onde se afogaram muitos amores, por falta de palavras,

Mesmo assim, esperando ainda um amor, entre as correntezas

Que justificasse o se afogar por alguém,

Por medo de errar,

Não podendo mais se apaixonar,

E devendo se contentar...

Com uma história sempre igual...

E de vidas pra esquecer!!!



Cláudio Luz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário