terça-feira, 11 de agosto de 2015

A HISTÓRIA DA ESTRADA DE FERROVIÁRIA/Ilhéus/Itabuna/Uruçuca/Itajuípe/Ubaitaba (1910-1964)
 
Estação Sequeiro de Espinho

 
Estação de Passageiros Itajuípe

 
Vista da Estação de Trem em Itabuna

 
Casa do Administrador da Ferrovia em Itajuípe

HISTÓRICO DAS LINHAS: E. F. de Ilhéus/Itabuna/Uruçuca/Itajuípe/Ubaitaba

HISTORICO DA LINHA: A linha-tronco Ilhéus-Itabuna foi aberta em 1910 em seu primeiro trecho, por investidores ingleses da The State Of Bahia South Western Railway Company Limited, com a idéia de alcançar Conquista (Vitória da Conquista). O primeiro ramal, o de Água Preta (Uruçuca), que partia da estação de Rio do Braço, foi aberto ao tráfego em 1914 e estendido até Poiri em 1931. Em 1918 um outro ramal tem iniciada a sua construção, estendendo-se até Itajuípe, aonde chegou em 1934. Foram as máximas extensões da ferrovia, que jamais se comunicou com outras do estado da Bahia ou com a Bahia-Minas, apesar de diversos projetos nesse sentido que jamais saíram do papel. Em 1950, os ingleses repassaram a estrada ao Governo, que mudou o nome para E. F. de Ilhéus. A estrada jamais chegou a Conquista, pelo que se diz, pelo fato de os ingleses já estarem satisfeitos com o que arrecadavam somente com a linha já existente. Em 1963, já estava decadentíssima a ferrovia, que em 1965 já não mais funcionava.

A ESTAÇÃO: A estação de Sequeiro de Espinho foi inaugurada em 15 de junho de 1913, como ponta de linha do ramal de Itajuípe, permanecendo assim por alguns anos. Ficou famosa por ser retratada em vários romances do escritor baiano Jorge Amado. A famosa "Batalha do Sequeiro de Espinhos", utilizada como pano de fundo do romance "Terras do Sem-Fim" do escritor, é travada no entorno da antiga Estrada de Ferro de Ilhéus, devido em parte à sua estratégica localização e importância econômica. A estação foi desativada com a ferrovia em 1964. Está ainda de pé, mas não se sabe seu uso atual. Veja também os trens da E. F. de Ilhéus
(Fontes: Manoel Ursino Tenório de Azevedo Junior; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960)
 Fonte www.estacoesferroviarias.com.br


Nenhum comentário:

Postar um comentário