Estação Sequeiro de Espinho
Estação de Passageiros Itajuípe
Vista da Estação de Trem em Itabuna
Casa do Administrador da Ferrovia em Itajuípe
HISTÓRICO DAS LINHAS: E. F. de Ilhéus/Itabuna/Uruçuca/Itajuípe/Ubaitaba
HISTORICO DA LINHA: A linha-tronco Ilhéus-Itabuna
foi aberta em 1910 em seu primeiro trecho, por investidores ingleses da The
State Of Bahia South Western Railway Company Limited, com a idéia de alcançar
Conquista (Vitória da Conquista). O primeiro ramal, o de Água Preta
(Uruçuca), que partia da estação de Rio do Braço, foi aberto ao tráfego em
1914 e estendido até Poiri em 1931. Em 1918 um outro ramal tem iniciada a sua
construção, estendendo-se até Itajuípe, aonde chegou em 1934. Foram as
máximas extensões da ferrovia, que jamais se comunicou com outras do estado
da Bahia ou com a Bahia-Minas, apesar de diversos projetos nesse sentido que
jamais saíram do papel. Em 1950, os ingleses repassaram a estrada ao Governo,
que mudou o nome para E. F. de Ilhéus. A estrada jamais chegou a Conquista,
pelo que se diz, pelo fato de os ingleses já estarem satisfeitos com o que
arrecadavam somente com a linha já existente. Em 1963, já estava
decadentíssima a ferrovia, que em 1965 já não mais funcionava.
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A ESTAÇÃO: A estação de Sequeiro de Espinho foi
inaugurada em 15 de junho de 1913, como ponta de linha do ramal de
Itajuípe, permanecendo assim por alguns anos. Ficou famosa por ser
retratada em vários romances do escritor baiano Jorge Amado. A
famosa "Batalha do Sequeiro de Espinhos", utilizada como
pano de fundo do romance "Terras do Sem-Fim" do escritor, é
travada no entorno da antiga Estrada de Ferro de Ilhéus, devido em parte à
sua estratégica localização e importância econômica. A estação foi desativada
com a ferrovia em 1964. Está ainda de pé, mas não se sabe seu uso atual. Veja também os trens da E. F. de Ilhéus
(Fontes: Manoel Ursino Tenório de Azevedo Junior; Guia
Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960)
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Fonte www.estacoesferroviarias.com.br
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