102 ANOS DE MÚSICA E POEMAS DE VINICIUS DE MORAES
Por Mateus Calheiros - Palmas
e aplausos para o poetinha! Não só por ser seu aniversário, mas por todos os
seus sonetos e músicas que escreveu durante sua passagem pela Terra. 102
primaveras de um dos maiores boêmios – e escritor nas horas vagas – do Rio e do
Brasil merecem uma comemoração honrosa, né?
Vinicius era polivalente, jogava em todas as
posições no campo. Durante sua vida, foi diplomata, dramaturgo, jornalista,
além de um grande autor de poesias e canções. Porém, sua posição inicial era de
advogado, formado na Faculdade Nacional de Direito. Foi inclusive no seu último
ano na universidade que lançou seu primeiro livro, “O Caminho para a
Distância”.
Entretanto, vamos direto ao ponto: quando
Vinicius era diplomata em Roma, frequentou a casa de um grande artista
brasileiro, o escritor Sérgio Buarque de Holanda. Aliás, ele tinha grandes
amigos na área literária. Carlos Drummond de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel
Bandeira, Mário de Andrade e Cecília Meireles eram outros poetas que tinham uma
afinidade com o nosso aniversariante.
Quantas parcerias boas o poetinha fez na sua
passagem pela Terra, hein? Logo no início dos anos 1960, ele fez outras
parcerias que ficariam marcadas para sempre na nossa cultura. Dessa vez, os
privilegiados foram grandes astros da música. Nesse contexto, surge um dos
legados de Vinicius de Moraes: a bossa nova.
João Gilberto, Baden Powell, Tom Jobim, Miúcha,
Chico Buarque. Todos com sorte de serem amigos e parceiros musicas de Vinicius,
que compôs diversas músicas para eles e mais outros diversos cantores da época.
Óbvio que não vamos terminar este texto sem
citar Garota de Ipanema, né? Uma das músicas brasileiras de mais sucesso lá
fora, e, digo mais: uma das músicas de mais sucesso de toda a história.
Qualquer gringo conhece a declaração amorosa que Vinicius e Tom Jobim fizeram
para Helô Pinheiro e depois gravaram.
Morreu um dia depois de visitar outro grande
amigo seu, Toquinho, para falar sobre um disco no qual o cantor de “Aquarela”
estava produzindo. Morreu, mas não nos deixou. Enquanto seus sonetos e músicas
permanecerem vivas, Vinicius de Moraes continuará aceso, como seus charutos que
tanto amava.
“O uísque é o melhor amigo do homem: é um
cachorro engarrafado
”HTTP://BRASILEIRISSIMOS.XPG.UOL.COM.BR/
Nenhum comentário:
Postar um comentário