alhos & bugalhos
Jorge Amado
No livro “Tocaia Grande” o centenário escritor Jorge Amado busca definir a cidade onde nasceu. Ele diz sobre Itajuípe: “Alguns verbetes em dicionário e enciclopédias, certas noticias bibliográfica, fazem me nascido em Pirangi. Em verdade sucedeu o contrário: vi Pirangi nascer e crescer. Quando por ali passei pela primeira vez, encarapitado da sela de montaria de meu pai, existiam apenas três casas isoladas. A estação da Estrada de Ferro ficava longe, em Sequeiro de Espinho.”
Para quem não sabe “Tocaia Grande” narra o nascimento de Pirangi, que na obra tem o nome fictício de Irisopólis, que após emancipação tornou-se a nossa atual Itajuípe
Na obra Jorge Amado narra à saga do capitão Natário da Fonseca, o super-herói sergipano que é baseado na vida do capitão Brasilino José dos Santos, conhecido como Brás Damásio, que ele conheceu na sua infância em Pirangi e que serviu para a criação de Natário da Fonseca.
Brasilino nasceu no sertão sergipano, em 1855, e aos 16 anos chegou a Pirangi, região do cacau, para trabalhar numa pequena rosca da família. Aqui ele ganhou fama de valente, participou de lutas de jagunço, matou muito deles, e teve doze filhos, entre eles Alfeu e Alfredo, já falecidos que contavam a história de seu pai Brás Damásio. (ver fac-simile)
Adonias Filho
A ex-vereadora Meire Pimente,l durante o seu mandato 2005/2008, apresentou em plenário o anteprojeto de lei de sua autoria que: regulamentava a implantação do estudo de história e da geografia do Município de Itajuípe, no Ensino Fundamental I; e da obra literária do escritor itajuipense Adonias Filho, no Ensino Fundamental II.
Pois bem. O projeto foi aprovado por unanimidade pelo plenário da Câmara e transformado na Lei 838/2011, de 21 de julho de 2011, sancionada pelo prefeito Marcos Dantas.
Embora a lei tenha entrado em vigor após sanção do prefeito, até hoje não se fala no âmbito da Secretaria de Educação, de quando as matérias serão incluídas no currículo escolar itajuipense.
Fica a lembrança. |

A Álcool - Academia de Letras, Cachaças, Onirismo, Outras inutilidades e Lorotas não tem cadeiras, a não ser cadeiras de bar. E nem tem patrono, apenas um Presidente de Honra, a catedrática e apreciadora a decana Heloisa "Longuinha" Alves, que substitui o decano João de Amâncio, que se tornou um imortalicio, democraticamente escolhido pela prerrogativa ditatorial de quem inventou esse troço.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
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