apoesiadeclaudioluz
Conhecimentos
Queria ter te conhecido,
Ao rufar da aurora, em
Plena madrugada com
Os lábios molhados de orvalhos que
Umedecia as águas em volta dos lagos.
Queria ter te conhecido envolta nas relvas,
Descabidas, mas vestida de cor púrpura, no.
Primeiro raio do sol.
Queria ter te conhecido, beijando os seus.
Lábios, sussurrando nos seus ouvidos
Quanto gosto de ti.
Queria ter te conhecido, ao sol do meio-dia,
Início da tarde em busca do anoitecer que
Em prelúdios me faria te conhecer.
Queria não ter te conhecido, agora que
A lua desperta para que eu espere um
Novo amanhecer.
Somos o início e o fim que nos dizia: Deveríamos nos conhecer na escuridão
Do dia ou no clarão da noite para nos redimir.
Meu Coração bate por ti
Meu coração é um lugar vazio
Convivo com minhas tristezas
Esperando que alguém aperte o gatilho
Afastando de mim a solidão que ainda cisma
Em queimar no meu peito.
Se acaso você viesse e
Preenchesse minha vida com ardor
E atirasse meu coração ao fogo, fogo
Alto, bem alto dos altos céus.
Aonde a água, não derretesse em chamas.
A essência do ébano, fazendo-me forte, abrindo caminhos.
Intrínsecos dos meus sonhos, essência da ausência.
Que o teu corpo faz, aqui e agora.
Venha atire no meu coração para que o seu amor flua entre
Ondas
Eternas, nos maremotos que hão de vir, entre.
O oriente e ocidente, para que eu me sinta feliz.
Por acaso você que abrirá a porta estreita que bate
No calor da noite entre sonidos sagrados, como incenso.
Entre nuvens incandescentes, realizando o ultimo desejo.
Do fundo do meu coração que bate por ti.
Então eu queimarei na sua chama de amor, doce amor.
Quem dera...
Quem dera
E naturalmente nunca pensar em morrer
Mulher
Em busca das cores
Fui ao encontro do arco-íris;
Em busca da imensidão
Fui ao encontro dos céus;
Em busca do calor
Fui ao encontro do sol;
Em busca do frescor
Fui ao encontro da chuva;
Em busca da serenidade
Fui ao encontro do orvalho;
Em busca do perfume
Fui ao encontro da Rosa;
Em busca da música
Fui ao encontro dos ventos;
Em busca da harmonia
Fui ao encontro dos anjos;
Em buscado afeto fui ao encontro de Maria;
Em busca da verdade
Fui ao encontro de Jesus;
Em busca da salvação
Fui ao encontro de Deus e
Em busca do sentimento profundo
Fui ao encontro de você... Mulher!
Logo, existo
Teceste-me às margens do Almada.
Fizeste-me Ser.
Cobriste-me com o calor do meio-dia,
Amamentando-me com os seios
Da própria terra-mater. que criastes.
Já não sou Eu, somos Nós,
Alegres, como em contínuas farras de felicidade,
Embriagando-nos de alegria e bem-querer.
Logo, existo.
Uno, no sentido que o Almada escoa
Em noites de paz, não de insônias.
E, ao contemplar o dia raiando que nos atrai
Para a doce Itajuípe banhada, penso
Agora existo...
Santa Prostituta
Venha com os astros e santos planetas o
Sol,
Lua,
Mercúrio,
Vênus,
Marte,
Júpiter
E Saturno
Venha como
No Evangelho copta dos egipcios e nos papiros mágicos
Gregos, perante um céu invisivel,
Que transborda dos meus pensamentos não senis.
Venham como os 365 dias do ano, que talvez nos modifique.
E nos transforme em meros expectadores dos sete tronos
Que compõe os meus sonhos não material, que
Povoam os seus sonhos que não sãos os meus,
Traga os Santos anjos que povoa o segundo céu,
Nas nossas ilusões incontidas.
Venha como a Santa prostituta, entre os céus e a terra,
Com o carinho que lhe é peculiar.
Venha Santa Prostituta!!!
Adonias Aguiar
A homenagem ao grande acadêmico e romancista itajuipense,
que através de sua obra literária,
Deu-nos o Corpo Vivo, para percorrermos as Léguas da promissão
observando através de Uma Nota de cem,
O Forte, o romance brasileiro em
Noites sem madrugada
Inspirando-nos com o
Auto de Ilhéus,
Sagrando-nos com os Bonecos de Seu Pope,
Fora da Pista,
Indicou-nos com as Memórias de Lázaro, a miscigenação racial ocorrida em terras colonizadas em
Luanda Beira Bahia ensaiando-nos através da
História da Bahia e também com
O Romance Brasileiro e Cornélio Pena.
“Sonhamos como conterrâneos, que estamos às margens do Rio Sena, só em observar as águas do nosso Rio Almada, reluzindo a Serra da Temerosa, com Cajango, a nos espreitar.”
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