domingo, 10 de novembro de 2019

apoesiadeclaudioluz


Entre muros

Os muros já não nos separam, mas entre acordes

Oh, minha senhora fico contente por poder te abraçar

Entre sentimentos e graças que só eu posso dar para ti.

Bebendo as estrelas, te banhando com os raios do

Astro sol, sentindo a brisa que vem dos teus lábios, com

Gosto de hortelãs e framboesas que nos embriaga

De formas simultâneas, sonhos emergentes quando inalamos

Em plenos jardins, pulando na calçada que não são

De tijolos amarelos como em OZ, quisera os degraus

Da igreja matriz, onde juraríamos entre altares, eternos amores,

Após observar os muros que caíram, quando os dias sombrios ficaram

Para trás (principalmente com o início do próximo verão, domingo 22 de

Dezembro)   para que  possamos amar um ao outro, aproveitando as

Temperaturas amenas e ao ar Livre pularmos sobre os escombros

Que não existiram dos nossos corpos

Agora livres para ir e vir.



Cláudio Luz


Que será de ti



Vem, envolve-me, embriaga-me nesta sexta feira,

Quando a poesia me envolve nas mesas dos bares,

Sem deixar a minha vida prá depois.
Que será de ti quando os meus sonhos invadir

O seu olhar e a minha alma abstemia começarem

A me consumir entre as pedras do Muro de Berlim

Decaído a trinta anos, construindo sonhos e um grande amor

Que eu tenho por você.
Que será de ti nas distâncias, e-mails que não chegam

E Zap's que não exprime a espera que sinto,

Quando você não responde, quando eu lhe pergunto:

Como vai você.



Cláudio Luz

                  

 Os seus beijos onde estão



Os seus beijos molhados não estão aqui,

Pois encontro-me perdido entre labirintos, aonde não

Os encontros, nem no fundo dos meus lábios

Que ainda são seus.
Os seus beijos já não me faz dormir mesmo querendo te amar,

Fazendo-te feliz, o tudo que espero de ti,

Gostando e adorando amar você.
Os seus beijos é mais do que paixão,

Amor que não me sucumbe, entre entregas,

Quando não domino mais o meu coração,

Que não acalma as minhas paixões, quando você faz demais os nossos prazeres, abraços, quando não sei onde os seus lábios estão.



Cláudio Luz



Amor que inflama



Desejos secretos que me inflama, quando você me ganha

E cuida de mim.
Amor inflamado, não da boca pra fora,

Quando não estás perto de mim.
Amor que me inflama entre sonhos estrelares,

Firmamento que voa cantando em alto

E bom som dentro de mim.
Amor que combina quando me inflama entre brincadeiras,

Matemáticas, equações que me domina,

 Entre as madrugadas que penso, entre calores,

Alegrias e jeito de ligar pra te dizer trás de novo

O seu amor que inflamado no meu peito está. 
Amor que me inflama, agora quando apago as estrelas

E acendo o sol que me aquecerá enquanto o seu corpo

Não se inflama no meu.



Claudio Luz

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