sábado, 17 de fevereiro de 2018


Lev, Memórias tenras


A chuva que acalentava a madrugada


Tornou-se uma nova ilusão,


Imaginei que você apenas dormia, com todos os sonhos,


Ledo engano causado pelas sombras,



Ri de sua expressão boba para


Me arrebentar-se em lágrimas,


Copiosas como a chuva, agora em meus olhos ao



Constatar que a vida tinha se ido, como pergaminhos



Usuráveis que roubam a felicidade e a alegria de viver



Dos justos e injustos, agora,



Só lágrimas caem dos meus olhos,



Eu confundo a chuva, com memórias



Não difusas cheio de velhas memórias, ainda tenra que



Precede todas as minhas ações que agora não conta com a sua presença.



Minhas velhas memórias, embora animal a sua partida



Tornou-se uma nova ilusão,



Aquelas expressões bobas agora arrebentam as minhas lágrimas


Confundindo-se com a chuva.


Agora sós lágrimas que caem dos meus olhos



Embaçando a falta que o seu corpo canino faz...



Lev, onde você está menina dos meus olhos, agora nus.






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