Amanheceres
Às
vezes eu sonho
Que
não há nada lá, afinal
Você
está mais bela do que ontem,
Esperando-me
para o desjejum,
Sob
os raios prateados que iluminam
Um
novo amanhecer sem interrogações
Não
peculiares.
Você
aguarda o amanhã te chamar
Envolta
em sonhos que sempre é uma coisa certa
Nas
nossas diapasão insonoras que
Não
invade os nossos intimos dons.
Vamos
cavalgar esta noite, quando retorna
Aos
nossos braços e abraços, que não alcançam
O buraco
da luz no fim do túnel,
Que
nos liga e separa da escuridão impar,
Sobre
o tapete vermelho que jaz entre granitos e
Marmores
seculares trazidos de Carrara, na Toscana.
Vejo-a
confortável,
Eu
viveria nesse ritmo se pudesse,
Mas,
queixas não resultam em nada de bom.
Recosto-me
sobre os seus ombros, fecho os olhos e penso claramente,
Quando
consigo ouvir batidas do seu coração,
Que
acaba de atingir mansamente, depois impetuosamente,
Os
meus pensamentos, sombrios, onde não bate o sol.
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