Blade
Runner e a magia da ficção científica
Philip K. Dick foi um dos maiores
escritores de ficção científica do século XX. Nascido no estado americano de
Chicago, em 1928, Philip se aprofundou em temas como a realidade e a
humanidade, alterando profundamente o gênero literário da ficção.
De seus contos e novelas, saíram
filmes como Minority Report, O Vingador do Futuro, Os Agentes do Destino, O
Pagamento e Blade Runner, um de
seus maiores e mais cultuados sucessos.
A trama, inspirada no conto “Sonham
os androides com ovelhas elétricas”, se passa em uma Los Angeles futurista de
2019 (a produção foi lançada em 1982), afundada na poluição, chuva ácida,
consumismo e diversas formas de colonização em outros planetas, frente ao
colapso da civilização humana. Nesse cenário, figuras humanas alteradas – os
replicantes -, que são mais fortes e mais ágeis que os humanos normais, mas com
a vida limitada a quatro anos, produzem um motim e são banidos da Terra. Mas um
grupo deles se rebela e volta à Terra, e são caçados pelo blade runnerRick
Deckard, interpretado por Harrison Ford.
O ponto alto são as características
humanas adquiridas pelos replicantes, que cada vez mais se parecem “normais”.
Os humanos, por sua vez, deixam a sua natureza mais para trás e se tornam mais
cruéis e desumanos.
O filme, apesar de ganhar muitos fãs,
foi um fracasso de crítica e bilheteria, arrecadando apenas seis milhões de
dólares. Somente após o seu lançamento em home vídeo é que as coisas começaram
a melhorar.
A Trilha Sonora
Indicada ao BAFTA e o Globo de Ouro
de 1983, a trilha sonora de Blade Runner ficou inédita por 12 anos, sem razões
conhecidas para isso. Algumas cópias, chamadas de bootlegs, foram
disponibilizadas, provavelmente gravadas da trilha original.
O clima noir, azul e denso do filme é
bem acompanhado pelas músicas, que contam com a participação do gênio John
Willliams, responsável por muitas trilhas sonoras de sucesso em Hollywood.
Ficou interessado nessa e em outras trilhas famosas
do cinema?
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