Meu nome é Cláudio Marcelo da Luz Souza, nome poético "Cláudio Luz".
Nasci em Itajuípe-Bahia, sul da Bahia, terra dos sem fim como
denominou Jorge Amado em uma de suas obras.
Por profissão sou Contabilista aposentado, poeta e blogueiro,
sou historiador do meu município Itajuípe (antes Pirangi), que significa Em
tupi, "rio vermelho".
Minha cidade é banhada pelo Rio Almada e temos dois lagos
naturais na entrada da mesma.
Esta é uma das minhas poesias:
Logo, existo
Teceste-me às margens do Almada.
Fizeste-me Ser.
Cobriste-me com o calor do meio-dia,
Amamentando-me com os seios
Da própria terra-mater que criastes.
Já não sou Eu, somos Nós,
Alegres, como em contínuas farras de felicidade,
Embriagando-nos de alegria e bem-querer.
Logo, existo.
Uno, no sentido que o Almada escoa
Em noites de paz, não de insônias.
E, ao contemplar o dia raiando que nos atrai
Para a doce Itajuípe banhada, penso
Agora existo...
Fiz-me poeta no início da década de 70, tendo hoje em meu catalogo + ou – 1.500, poesias.
Participei de várias antologias regionais e tive inúmeras
poesias publicadas em jornais de grande circulação da região cacaueira.
Sou também conterrâneo do imortal Adonias Filho cuja
cronologia dele Descrevo abaixo:
Aqui na minha cidade aconteceram as locações dos filmes "Os Deuses e os Mortos, de Ruy Guerra, Os Magníficos e A Coleção Invisível, do renomado cineasta francês, Bernard Attal.
Tivemos no primeiro as presenças de Othon Bastos, Dina Sfat,
Norma Benguell, Milton Nascimento entre outros. Na Coleção Invisível, tivemos
como ator principal Wladimir Britcha,
e de Walmor Chagas e Paulo Cesar Pereio, em suas últimas
aparições antes de falecer.
História de Pirangi/Itajuípe
O atual município de Itajuípe tem suas origens na região do Sequeiro do Espinho, que pertencia a Ilhéus e se estendia até o município de Iguaí. O povoamento do território iniciou-se no final do século XIX, com a chegada dos primeiros pioneiros, que iniciaram o desmatamento e a formação de fazendas de cacau. Por volta de 1918, outras famílias se estabeleceram à margem direita do Rio Almada, iniciando o povoado Pirangi.
Em 1930, instalou-se uma subprefeitura no arraial de Pirangi, subordinada ao
município de Ilhéus. O nome foi alterado em 1943 para Itajuípe, vocábulo tupi
que significa rio das pedras. O município foi desmembrado em 1962 para formar o
a cidade de Barro Preto.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Pirangi, pelo Decreto Estadual n.º
8678, de 13-10-1933, subordinado ao município de Ilhéus.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Pirangi,
figura no município de Ilhéus.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e
31-XII-1937.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 141, de 31-12-1943, confirmado pelo Decreto
Estadual n.º 12978, de 01-06-1944, o distrito de Pirangi tomou a denominação de
Itajuípe.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Itajuípe
(ex-Pirangi), figura no município de Ilhéus.
Elevado à categoria de município com a denominação de Itajuípe, pela Lei
Estadual n.º 507, de 12-12-1952, desmembrado de Ilhéus. Sede no antigo distrito
de Itajuípe. Constituído de 3 distritos: Itajuípe e Barro Preto, ambos
desmembrados de Ilhéus.
Pela Lei Estadual n.º 628, de 30-12-1953, o município de Itajuípe adquiriu do
município de Ilhéus o distrito de Bandeira do Almada (ex-União Queimada),
alterado pela mesma lei acima citada.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 3
distritos: Itajuípe, Bandeira do Almada e Barro Preto.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Pela Lei Estadual n.º 1678, de 17-04-1962, desmembra do município de Itajuípe o
distrito de Barro Preto. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2
distritos: Itajuípe e Bandeira do Almada.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2015.
Pirangi/Itajuípe
pirangiense
1. Indivíduo nascido ou que vive em Pirangi.
2. De Pirangi; típico dessa cidade ou de seu poi (Ba)vo.
Itajuipense pirangiense
Itajuípe (Pirangi) é assim, e essa é a minha história.
Topônimo
O topónimo Itajuípe é de origem indígena e significa "caminho
das águas entre pedras e espinhos". A palavra é composta por:
- Ita: Significa
"pedra"
- Ju: Significa
"espinho"
- Y: Significa
"água"
- Pè: Significa
"caminho"
O nome representa a região do rio Almada, que era cheia de pedras e
espinhos e servia como caminho de saída da cidade.
A história do município de Itajuípe é a seguinte:
- O
povoado Sequeiro do Espinho, que pertencia a Ilhéus, foi estabelecido no
final do século XIX
- Em
1918, o povoado Sequeiro do Espinho passou a ser chamado de Pirangi
- Em
1930, Ilhéus instalou uma subprefeitura em Pirangi
- Em
1943, o município passou a ser chamado de Itajuípe
- Em
1952, o município foi desmembrado de Ilhéus e emancipado politicamente e
administrativamente